A Nintendo anunciou que a nova consola, a Nintendo Switch 2, será lançada em 2025, sucedendo à aclamada Nintendo Switch. A empresa divulgou hoje um vídeo de apresentação da nova consola, presenteando os entusiastas dos videojogos com um primeiro olhar sobre o que está por vir. O trailer, intitulado “Nintendo Switch 2 – Trailer de Antevisão”, já está disponível para visualização.

Veja o trailer oficial da Nintendo Switch 2:

A Nintendo Switch 2 promete compatibilidade com títulos exclusivos desenvolvidos para a nova consola, assim como com os jogos da Nintendo Switch, disponíveis tanto em formato físico quanto digital. No entanto, a empresa alertou que alguns títulos da Nintendo Switch poderão não ser totalmente ou parcialmente compatíveis com a Nintendo Switch 2. “Mais informações sobre a compatibilidade serão reveladas no site oficial da Nintendo em breve”, explica a marca em comunicado de imprensa.

Além disso, a Nintendo anunciou a transmissão de uma apresentação especial, a Nintendo Direct: Nintendo Switch 2, marcada para o dia 2 de abril, onde mais detalhes sobre a consola vão ser partilhados.

A empresa preparou ainda uma série de eventos intitulados “Nintendo Switch 2 Experience“, que vão acontecer em diversas cidades ao redor do mundo, permitindo que os consumidores testem a nova consola pessoalmente.

Consulte, em baixo, as cidades e as datas dos vários eventos de apresentação da Nintendo Switch 2:

Ainda não há data para o lançamento da consola no mercado.

Após um ano de euforia para as criptomoedas, com a Bitcoin a ultrapassar os 100 mil dólares, uma valorização de 120% em apenas um ano, a principal criptomoeda do mundo vem agora dando mostras de uma maior fraqueza.

Atingiu o seu pico máximo a 17 de dezembro, com uma cotação de 103 mil dólares, mas, a partir dessa data, o seu valor tem vindo a baixar. No início desta semana, a Bitcoin atingiu os 87 mil dólares, tendo depois registado uma ligeira recuperação para valores acima dos 90 mil dólares.

Face a este comportamento, os alertas começaram a soar um pouco por todos os mercados financeiros.

Depois desta queda abrupta, Cliff Asness, fundador da casa de investimento AQR Capital Management, admitiu que as criptomoedas mostravam mais sinais de serem uma bolha especulativa do que um ativo financeiro estável e seguro.

Entrevistado pelo programa Money Movers, na cadeia de televisão CNBC, Cliff Asness disse que baseava a sua opinião no facto de a Bitcoin ser praticamente usada apenas para especulação e atividade criminal.

“Para me convencerem do contrário, não basta apontarem os montantes envolvidos nem a valorização da moeda. Terão de me demonstrar a sua utilidade e, até agora, só tem servido para fins especulativos, para utilização por países em conflitos e para pagamentos de resgates de pirataria informática”, disse este especialista.

Já em dezembro, logo após a Bitcoin ter atingido o seu valor máximo, Robin Brooks, antigo economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais dos EUA, admitiu que esta criptomoeda era “apenas mais um ativo bolha”, sem qualquer benefício para a diversificação dos mercados financeiros e com um rendimento zero. E, indo mais longe, garantiu que este tipo de divisas não poderia ser utilizado como reservas monetárias com um valor viável.

Já em Itália, um estudo revelou que o número de investidores que tinham criptomoedas nos seus portfólios aumentou de 8% para 18% em 2024, levando Federico Cornelli, presidente da CONSOB, a CMVM italiana, a lançar um alerta perante a comunidade financeira informando que este tipo de ativo não tinha qualquer valor intrínseco. “Bitcoins e outras criptomoedas são instrumentos altamente especulativos. Não têm nada que as sustente. Não há nada. Não há devedor. Se um dia a bolha rebentar, ninguém poderá pedir qualquer compensação às autoridades ou aos governos”, disse Federico Cornelli.

Um estudo recente feito em Itália mostra que existe uma mudança radical na forma como os novos investidores obtêm a informação para fazerem as suas aplicações. Segundo o documento, as redes sociais tornaram-se a fonte mais popular, com 36% dos inquiridos a confiar em plataformas como o Facebook e o Instagram, ultrapassando os 34% que ainda recorrem aos meios de comunicação tradicionais. Uma tendência que acontece em todo o mundo e que suscita fortes preocupações por parte das autoridades financeiras, dado que as redes sociais são uma fonte fundamental para os indivíduos mais jovens e aqueles com menor literacia financeira ou menos experiência em termos de investimentos financeiros, ou seja, grupos particularmente vulneráveis ​​a investimentos de alto risco.

Atualmente, as criptomoedas já têm uma capitalização – o número total de unidades disponíveis no mercado multiplicadas pelo seu valor – superior a 3,5 biliões de dólares, ou seja, quase a mesma dimensão do PIB alemão, a terceira maior economia do mundo.

A grande subida das criptomoedas no ano passado deu-se por vários motivos, mas o principal está relacionado com a eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, que sempre se manifestou favorável a dar um novo impulso a este tipo de ativo financeiro.

As criptomoedas são uma “alternativa digital” ao dinheiro tradicional e funcionam online sem qualquer tipo de regulamentação por uma autoridade monetária (como acontece com as outras moedas). Por essa razão, são divisas com um valor muito volátil e com fortes restrições em quase todo o mundo. Durante a sua campanha, Trump não só aceitou contribuições feitas com esta divisa digital como prometeu “tornar os EUA a capital mundial das criptomoedas”.

Em setembro, Trump e os seus três filhos – Donald Jr., Eric e Barron – revelaram que estavam a criar a World Liberty Financial, uma plataforma de mercado monetário descentralizada, o que levaria à criação de uma nova criptomoeda denominada WLFI.

Com a sua eleição, muitos investidores começaram a antecipar a desregulamentação e a criação de uma reserva nacional de Bitcoin sob a sua Administração.

A reforçar ainda mais esta ideia, Elon Musk, o homem mais rico do mundo e um dos principais apoiantes de Donald Trump, tem sido um grande entusiasta deste novo mercado desregulado e tem sido um dos maiores investidores na criptomoeda Dogecoin. Além disso, a Tesla, a sua marca de automóveis, foi das primeiras a aceitar Bitcoins na compra de carros.

O ambiente de euforia em relação às criptomoedas ficou criado e o preço disparou atingindo valores recorde, que agora começam a perder força. A tomada de posse de Trump e as próximas decisões que o novo líder dos EUA venha a tomar sobre ativos financeiros poderão ditar se estes novos ativos vieram para ficar ou se, pelo contrário, tenderão a desaparecer tão depressa como surgiram, deixando para trás um rasto de destruição de valor para muitas famílias, sobretudo as mais vulneráveis e menos informadas.

Um mercado de 3,5 biliões

Existem milhares de moedas virtuais, mas apenas 117 conseguem atingiruma capitalizaçãode mercado acimade mil milhões de euros. Saiba quais são as principais criptomoedas no mundo

Bitcoin
Não só é a mais conhecida como é também a mais valiosa das moedas virtuais
Valor por unidade
$95,65 mil
Valor total do mercado
$1,91 biliões

Ethereum
Plataforma descentralizada capaz de utilizar tecnologia blockchain (mais segurae fiável)
Valor por unidade
$3,19 mil
Valor total do mercado
$388 mil milhões

XRP
Apesar do seu baixo valor por unidade, esta moeda digital já é a terceira mais utilizada
Valor por unidade
$2,54
Valor total do mercado
$147 mil milhões

Tether
Emitida em Hong Kong, está hospedada nas blockchains da Ethereum e da Bitcoin
Valor por unidade
$1,00
Valor total do mercado
$137 mil milhões

Nota: Valores referentes a terça-feira, 14 de janeiro

A Huawei lançou a nova linha de smartphones Nova 13, com inovação a nível da fotografia e muita Inteligência Artificial. A série conta com duas versões: o Huawei Nova 13 e o Huawei Nova 13 Pro.

Um dos pontos fortes da nova série é a introdução da funcionalidade AI Best Expression, que utiliza Inteligência Artificial para melhorar as expressões faciais em fotografias, permitindo aos utilizadores capturar momentos com uma aparência mais natural. As câmaras frontais e traseiras disponibilizam suporte para retratos multifocais, criando imagens com um estilo artístico. Além disso, o AI HDR ajusta as configurações da imagem conforme o cenário, otimizando o contraste e a saturação das cores.

Veja imagens do Huawei Nova Series 13 Pro:

O modelo Nova 13 Pro conta com uma câmara principal de 50 MP e abertura ajustável, permitindo uma maior flexibilidade na captura de imagens em diferentes condições de luz. A estabilização ótica da imagem (OIS) ajuda a reduzir o impacto de movimentos involuntários, enquanto a teleobjetiva com zoom ótico 3X oferece mais opções para capturar retratos ou detalhes de longas distâncias.

Tecnologia para conforto visual e eficiência energética

O Huawei Nova 13 Series inclui um ecrã AI Eye Comfort, que adapta automaticamente os níveis de luz azul com base na iluminação do ambiente, ajudando a reduzir o esforço ocular durante longos períodos de uso. O Nova 13 Pro apresenta ainda um ecrã LTPO com taxa de atualização de 120 Hz, oferecendo uma experiência visual fluída e eficiente em termos de consumo de energia.

Veja o Huawei Nova Series 13:

A série também se destaca pelo carregamento rápido, com o Huawei SuperCharge Turbo de 100 W, capaz de carregar até 50% em apenas 9 minutos no Nova 13 Pro, e 10 minutos no modelo Nova 13. Ambos os dispositivos incluem uma bateria de 5000 mAh, prometendo uma utilização prolongada, mesmo com o uso intenso.

Preços e disponibilidade

O Huawei Nova 13 está disponível por 549 euros, enquanto o Nova 13 Pro pode ser adquirido por 699 euros. Ambas as versões contam com a oferta dos auriculares Huawei FreeBuds 5 durante a campanha de lançamento. A nova linha já está disponível para compra na loja da Huawei.

A beleza, já diz o ditado, está nos olhos de quem a vê. O Redmi Note 14 Pro+ 5G é a prova disso mesmo. Com as suas curvas acentuadas tanto no ecrã como no painel traseiro. Curiosamente, este modelo evoca o design dos topos de gama de há alguns anos. Se isto é uma vantagem ou um retrocesso, fica ao critério de cada um. Uma coisa é certa, num mercado cada vez mais dominado por linhas direitas e minimalistas, o Note 14 Pro+ 5G destaca-se pela sua silhueta curvilínea. Um formato que também ajuda a tornar o agarrar mais confortável… embora este seja um smartphone escorregadio, que parece querer sempre fugir das nossas mães. Felizmente, é fornecida uma capa de silicone, que resolve este problema.

O módulo de câmara também não passa despercebido. Apesar de albergar apenas três sensores, o design sugere a presença de um quarto elemento, num truque visual que pode gerar opiniões divergentes. A posição central resulta numa distribuição equilibrada do peso. Parece pouco importante, mas após horas de utilização, sente-se a diferença.

Ecrã, o maior trunfo

Se o design é discutível, o ecrã AMOLED de 6,67 polegadas é, sem dúvida, um trunfo. Com uma resolução de 1,5K, cores vibrantes e um impressionante brilho máximo de 3000 nits, este ecrã proporciona uma experiência visual de excelência, seja para ver vídeos, jogar ou simplesmente navegar na internet.

A taxa de atualização de 120 Hz garante uma fluidez invejável, mas aqui não há frequência variável – só podemos escolher entre 60 ou 120 Hz. Como sempre, a curvatura do ecrã causa alguma distorção nas extremidades, o que pode ser problemático em jogos que exigem precisão nos controlos e dificultar a leitura de documentos que cubram todo o ecrã.

Desempenho: o calcanhar de Aquiles?

No coração deste Redmi reside o Snapdragon 7s Gen 3, um processador de gama média da Qualcomm que promete um bom desempenho no dia-a-dia. Na prática, o telefone responde bem à maioria das tarefas, incluindo jogos com gráficos moderados. No entanto, não espere milagres em aplicações mais exigentes, como edição de vídeo, fotografia ou jogos especialmente exigentes. Até porque é na componente de processamento gráfico que este Redmi se afasta mais dos topos de gama. E nota-se, por vezes, algum ‘engasganço’ quando alternamos entre apps ou entre modos de fotografia – são microssegundos de atraso, nada demais. Aliás, a utilização de componentes mais antigos, com destaque para por a memória LPDDR4X e armazenamento UFS 2.2, pode comprometer o desempenho a longo prazo, especialmente com a inevitável acumulação de dados e aplicações.

Boa autonomia e carregamento rápido

A bateria de 5110 mAh é um trunfo do Note 14 Pro+ 5G. Com utilização moderada, é possível chegar ao final do dia com carga de sobra. E quando chega a hora de recarregar, a tecnologia HyperCharge de 120 watts faz maravilhas, levando a bateria de 0% a 100% em menos de 40 minutos.

É pena que a Xiaomi continue a ignorar o carregamento sem fios nos seus modelos de gama média. Num mercado cada vez mais competitivo, esta funcionalidade já se tornou num standard, mesmo em smartphones mais acessíveis.

Câmaras: o bom e o mau

O sensor principal de 200 MP com abertura f/1.65 é a estrela do conjunto fotográfico do Note 14 Pro+ 5G. Em condições de boa luminosidade, a câmara captura imagens com grande detalhe e nitidez. O pós-processamento e a inteligência artificial da Xiaomi ajudam a compensar algumas deficiências em ambientes com pouca luz. Não é uma câmara capaz de rivalizar com as melhores, mas cumpre perfeitamente.

O problema reside nos restantes sensores: uma ultrawide de 8 MP e uma macro de 2 MP, ambos já com alguma idade. Esta decisão de reaproveitar componentes antigos é dececionante, especialmente num mercado onde a inovação na fotografia móvel é constante. A câmara frontal de 20 MP também não impressiona, sendo incapaz de gravar vídeo em 4K, uma funcionalidade que já se tornou comum em smartphones de gama média.

A câmara de macro é bem-vinda, mas as imagens são de resolução relativamente baixa e com pouco detalhe

Merecia o Android 15

O Note 14 Pro+ 5G chega ao mercado com o Android 14 e a interface MIUI 15. A Xiaomi promete três anos de atualizações de versão Android, o que, à primeira vista, parece positivo. No entanto, a realidade é menos animadora. Com o Android 15 já disponível, o Note 14 Pro+ 5G terá apenas duas grandes atualizações garantidas, o que o coloca atrás da concorrência.

Veredicto

A escolha de componentes antigos e reutilização de sensores fotográficos do modelo anterior, deixam um sabor um pouco amargo. E a política de atualizações do sistema operativo deveria ser mais generosa. Dito isto, O Redmi Note 14 Pro+ 5G é um smartphone competente em muitos aspetos. Se procura um smartphone de gama média com um bom ecrã, bateria duradoura e desempenho satisfatório para o dia-a-dia, o Redmi Note 14 Pro+ 5G é uma opção a considerar seriamente. Mas, respondendo à pergunta inicial, não consideramos este o melhor smartphone até €500.

Tome Nota
Redmi Note 14 Pro+ 5G – €499,99 (8/256 GB)

BENCHMARKS
Antutu: 725815 l CPU 249118 l GPU 190270 l Memória 125774 l UX 160639 l 3DMark Wild Life Extreme 1051 (6,3 fps) l PCMark Work 3.0 13371, Autonomia 13h25 l Geekbench Single/Multi 1163/3238

Construção Bom
Câmaras Bom
Autonomia Muito bom
Ecrã Excelente

Características
Ecrã AMOLED 6,67” (1220×2712, 120 Hz, HDR10+) ○ CPU Snapdragon 7s Gen 3 (8 núcleos) ○ 8 GB de RAM e 256 GB de armaz. ○ Câmaras 200 MP (f/1.65), 8 MP ultrawide, 2 MP Macro, 20 MP selfie ○ Bateria 5110 mAh ○ USB C, WiFi 6, BT 5.4, NFC, infravermelhos, 5G ○ HyperOS (Android 14) ○ 163x75x9 mm ○ 229 gramas

Desempenho: 43,5
Características: 4
Qualidade/preço: 4

Global: 3,8

O mundo anda complicado e perigoso. Daí as cenas de alegria registadas ontem em Gaza e em Telavive. Será que o cessar-fogo anunciado esta quarta-feira, entre Israel e o Hamas, vai servir para alguma coisa? O conflito iniciado a 7 de outubro de 2023 com os ataques terroristas do grupo islamista e as brutais retaliações ordenadas pelo governo de Benjamin Netanyahu já provocaram demasiados mortos. Pelo menos 64260 – só até junho passado -, de acordo com um estudo recém publicado pela revista LancetNão nos iludamos. Neste preciso momento, dezenas de palestinianos continuam a perder a vida e a ficar estropiados devido aos ataques das Tsahal (as forças armadas de Israel). A maioria das duas centenas e meia de pessoas, com diferentes nacionalidades, que o Hamas sequestrou há 15 meses nunca regressará viva a casa. O jornalista Ahmed al Shayan faleceu ontem a fazer o seu trabalho na “zona humanitária” de Mawasi, junto a Khan Younis, no sul do enclave, na sequência de um bombardeamento, e não será o último nome a constar na lista de profissionais da comunicação social abatidos em Gaza (204). Netanyahu alega que o Hamas já está a violar trégua negociada para “extorquir concessões” e já admite não assinar o acordo que deveria entrar em vigor no próximo domingo, com a libertação, ao longo de seis semanas, de 33 reféns israelitas e de um milhar de palestinianos. E depois? Ninguém sabe. Talvez Donald Trump e Netanyahu tenham umas ideias sobre o assunto. O que não augura nada de bom. 

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Palavras-chave:

O Conselho de Ministros de Israel só se vai reunir para aprovar o acordo de cessar-fogo quando o Hamas esclarecer a “crise de última hora”. Segundo fontes governamentais israelitas, citadas pela Associated Press, o Governo de Netanyahu não vai aprovar a aplicação do acordo até que as divergências sejam esclarecidas.

“O Hamas está a renegar partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel, numa tentativa de extorquir concessões de última hora”, acusa o Executivo.

As mesmas fontes acrescentaram que o Conselho de Ministros não se vai reunir até que os mediadores notifiquem Israel de que o Hamas, que governa Gaza, aceitou todos os elementos do acordo.

O acordo alcançado entre Israel e o Hamas prevê um cessar-fogo completo durante 42 dias a partir de domingo, após 15 meses de uma guerra devastadora, e a troca de 33 reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos.

“Hoje o momento está mais amadurecido. Não vou ser candidato à Presidência da República, não vou apresentar nenhuma candidatura à Presidência da República, não está no meu horizonte que isso aconteça”, respondeu Mário Centeno, na Grande Entrevista, transmitida esta noite na RTP3, quando foi questionado sobre uma eventual candidatura às eleições presidenciais do próximo ano, que vão escolher o sucessor de Marcelo Rebelo de Sousa no cargo de Presidente da República.

“É uma decisão pessoal” sem “nenhuma dimensão política” garantiu o governador do Banco de Portugal, sublinhando que foi “muito amadurecida”, tendo em conta a visão “pessoal e profissional” que tem de si mesmo e daquilo que quer fazer no futuro.

Questionado se tinha comunicado a decisão ao líder do PS, Pedro Nuno Santos, Centeno respondeu que a tinha transmitido “a um conjunto de pessoas” para que elas não ficassem a saber através da entrevista.

“Neste momento sou governador do Banco de Portugal, tenho vários cargos a nível europeu. (…) Tenho tido uma voz muito ativa e presente em termos europeus na questão da inflação e das taxas de juro e de uma visão gradualista e que possa ser transmitida às pessoas. Esse é o meu foco”, resumiu.

Entre um salário médio de 1,571 milhões de euros e bónus até 200% dos seus salários, os CEO das 100 maiores empresas europeias receberam uma remuneração média de 4.147.440 euros no ano passado, enquanto um trabalhador a tempo inteiro recebeu 37.863 euros, anunciou esta quinta-feira, em comunicado, o Instituto Sindical Europeu (ETUI).

Salários mais justos “aumentariam a competitividade ao ajudar a acabar com a escassez de mão-de-obra e a garantir que mais dinheiro regressava à economia, em vez de se acumular em contas no estrangeiro”, defende a secretária-geral da Confederação Europeia de Sindicatos, Esther Lynch. “Reduzir a desigualdade de riqueza e melhorar a qualidade dos empregos seria também a resposta mais eficaz à ameaça à democracia representada pela extrema-direita populista”, acredita.

A viragem do ano significa 365 novas oportunidades de recomeçar. Na lista de resoluções podem constar coisas mais simples ou transformações mais profundas: comer de forma mais saudável, fazer mais exercício físico, encontrar um novo emprego, aumentar a família… Mas, e se o ponto de partida para cumprir algumas destas metas fosse algo tão simples como o sorriso?

Um sorriso disfuncional não é apenas uma questão estética. A saúde oral pode, na verdade, afetar a nossa qualidade de vida em diferentes aspetos. Em casos severos, como a ausência total de dentes, cria stresse psicológico, comprometendo a nossa autoestima e a saúde emocional. É justo dizer que um sorriso funcional e confiante pode colocar-nos mais perto de conseguir alcançar os objetivos traçados para 2025.

A revolução do All-on-4®

Reabilitar o nosso sorriso, com a colocação de dentes fixos, é um processo geralmente associado a dor, desconforto e morosidade. Mas não tem de ser assim. O All-on-4®, em que a MALO CLINIC é pioneira, veio revolucionar a reabilitação oral a vários níveis.

A digitalização dos procedimentos revolucionou o All-on-4®, proporcionando tratamentos mais rápidos e personalizados

João Martins, médico dentista na MALO CLINIC

Esta técnica inovadora permite devolver dentes fixos aos pacientes desdentados totais mediante a colocação de apenas quatro implantes de titânio em cada maxilar. Além disso, com o protocolo digital, exclusivo da MALO CLINIC, este procedimento passou a ser ainda mais rápido, seguro e confortável. “A digitalização dos procedimentos revolucionou o All-on-4®, proporcionando tratamentos mais rápidos e personalizados”, explica-nos João Martins, médico dentista na MALO CLINIC com prática exclusiva em prostodontia (LP: N.º 7677/OMD).

O planeamento é feito previamente com tecnologia de ponta, como scanners intraorais e software 3D, garantindo a precisão na colocação dos implantes e reduzindo o tempo da cirurgia de oito para três horas.

Benefícios tangíveis e intangíveis

Este avanço traduz-se em menos trauma cirúrgico, menor dor e inflamação pós-operatória e uma cicatrização mais rápida. “Com o uso de guias personalizadas, os resultados são altamente previsíveis, garantindo a estabilidade e a longevidade do tratamento”, acrescenta o médico dentista. Além disso, os pacientes podem retomar as suas rotinas rapidamente, já com dentes funcionais e esteticamente naturais.

O protocolo All-on-4® digital não é apenas eficiente; é também prático. Em apenas nove dias úteis, o paciente passa pela avaliação, planeamento e cirurgia, com todo o processo preparado com antecedência, de forma a minimizar deslocações e otimizar o conforto.

Os implantes, através desta técnica inovadora, permitem melhorar tanto a saúde oral como também a qualidade de vida no geral. O simples ato de comer transforma-se, com a capacidade de mastigação reposta e a possibilidade de fazer uma dieta diversificada.

Mas não só. Um sorriso natural e esteticamente agradável tem um impacto muito positivo na autoestima, em todos os momentos da vida. Também a dicção ganha melhorias, aumentando a confiança na interação social.


Referência mundial

Pioneira no desenvolvimento do All-on-4®, a MALO CLINIC1 combina quase três décadas de experiência com uma equipa multidisciplinar de médicos dentistas altamente qualificados. Presente em Portugal continental e Madeira, a clínica é uma referência mundial em medicina dentária. A assinatura “Da Ciência ao Sorriso!” reflete o seu compromisso em oferecer soluções cientificamente avançadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Saiba mais sobre este tratamento ou faça já a sua marcação online.


Novo ano de sorriso renovado

Se se encontra numa situação de falta de dentes ou se os dentes já não são viáveis, este pode ser o momento para transformar o seu sorriso. Agende uma consulta de avaliação na MALO CLINIC e descubra como um sorriso saudável pode ser o primeiro passo para realizar as suas resoluções de Ano Novo.

1MALO CLINIC ERS n.º 12920


CONTEÚDO PATROCINADO POR MALO CLINIC

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​Caroline tem 45 anos e é “a filha do meio” de Gisèle Pelicot. Os seus irmãos, David e Florian, têm 50 e 38 anos, respetivamente. Os três acompanharam a mãe durante os meses que durou o julgamento dos crimes de Mazan, no Tribunal Criminal de Vaucluse, em Avignon. Caroline Darian já registara as suas memórias, num livro que sairá em Portugal na segunda semana de fevereiro, com a chancela da Guerra e Paz. Chama-se Et J’ai Cessé de T’Appeler Papa (E Deixei de te Chamar Papá) e acaba de ser lançado no mercado anglo-saxónico. A autora assina-o com um pseudónimo – Darian –, que é uma composição a partir dos nomes dos seus irmãos. “Em homenagem ao seu apoio”, explicou, numa das inúmeras entrevistas que deu à imprensa britânica.

Há quatro anos, Caroline Darian achava que tinha uma “vida normal”. Vivia em Paris, tinha um filho com 6 anos, um emprego no departamento de comunicação de uma grande empresa, um marido que trabalhava num programa de televisão. Numa segunda-feira à noite, por volta da hora do jantar, a mãe ligou-lhe, pedindo-lhe que atendesse a chamada num sítio sossegado. Caroline pensou que fosse uma má notícia relacionada com o pai, que sofria de problemas respiratórios (nessa altura, em França, bem como na maioria dos países europeus, a epidemia de Covid-19 ainda provocava muitos lockdowns e, sobretudo, muitas vítimas). 

Em vez disso, no telefonema, Gisèle contou à filha o impensável, o inimaginável: Dominique, o pai, havia sido preso por filmar por baixo das saias de mulheres num supermercado. Durante a investigação, a polícia encontrara centenas de fotografias e vídeos da própria Gisèle a ser violada por inúmeros homens. “Foi um cataclismo. Todas as minhas fundações colapsaram”, conta Caroline ao The Guardian. Algumas dessas fotografias foram captadas na Île de Ré, numa casa que é propriedade de Caroline e do marido, no seu próprio quarto. Mais tarde, a polícia também encontrou duas imagens da própria Caroline, despida, com roupa interior que ela diz não reconhecer, em posições em que nunca dorme. Perante os juízes, a filha de Gisèle declarou acreditar que o seu pai também a drogou e violou: “Não é uma hipótese, é a realidade, eu sei-o.” Dominique sempre o negou.  

Não há vídeos que comprovem a violação da filha e, por isso, Caroline ficará para sempre trancada numa espiral de suposições e silêncio. Nos subterrâneos da internet onde Dominique recrutava os seus cúmplices, a polícia também encontrou fotomontagens de imagens de Caroline com o título “a filha vagabunda” legendadas com comentários obscenos. Caroline compara a sua mãe a “uma rainha medieval”, como que dirige sobre ruínas, diz. Ao mesmo tempo, porém, sente-se ignorada, sozinha, entregue às suas próprias dúvidas, aos seus próprios pensamentos. No tribunal, na última sessão em que participou, notou: “Sou a vítima esquecida deste caso.”

O livro é uma espécie de diário do primeiro ano após Caroline ter sabido de tudo. Escreveu-o com o objetivo de mostrar a forma como o “trauma se expande” numa família, “uma onda de choque”. Justifica também que a promoção a que entretanto se dedicou é “uma maneira de recuperar algum tipo de dignidade” e, por isso, fundou o movimento M’endors pas, para apoiar as vítimas de violação e de submissão química. Durante o julgamento, chegou a dirigir-se ao juiz: “Como é que é suposto reconstruir-me a partir das ruínas quando se sabe que o meu pai é o pior predador sexual dos últimos 20 anos?”  

O caso Pelicot marcou o final do ano passado e, sobre ele, já muito se escreveu. Gisèle Pelicot simboliza muita coisa: é a mulher que mudou a vergonha de lado; é a mulher transformada, ainda que involuntariamente, em heroína feminista; é a mulher que, apesar da destruição interior, foi capaz de arranjar forças para transformar a tragédia de ter sido violada em benefício de uma causa. Em tempo de debates polarizados, desinformação e rara empatia pelo outro, é também a mulher que contrariou narrativas e falsidades para fazer valer a verdade. 

Apesar das tentativas de a denegrir, apesar de ser apenas uma contra 51 homens sentados no banco dos réus, apesar das perspetivas ultrapassadas acerca do consentimento e do corpo da mulher que permanecessem para lá de todo o progresso social e cultural. Apesar de tudo isso, a partir do lugar tenebroso onde esteve durante dez anos, Gisèle Pelicot conseguiu reconstruir-se e, por isso, este caso é também um sinal de esperança. Assumiu que o homem com quem viveu 50 anos, mais de metade da sua vida, era, afinal, a personificação do horror, da barbárie, da miséria humana. Provou que é possível, sabe Deus a que custo, um ser humano começar de novo. Conseguirá Caroline também reconstruir-se, a partir das suas trevas de dúvida?

Breviário

Didion e os ventos de Santa Ana

Há muito de metafórico na triste coincidência de, a dias de Donald Trump tomar posse, vermos arder a cidade que tantas vezes desapareceu na ficção. Como se, de alguma maneira, por ironia do destino, a catástrofe natural antecedesse a catástrofe política… Construída no deserto, esplendorosamente virada para o oceano Pacífico, Los Angeles sempre foi o lugar da glória, da perfeição, dos sonhos. Joan Didion diz que “o clima de Los Angeles é o da catástrofe, do apocalipse”, num ensaio publicado em 1968 sobre os ventos de Santa Ana. Estes, segundo a escritora, recordam-nos como “estamos próximos do abismo”. Estamos?

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