A Terras do Demo nasceu em 2000 com uma base familiar e valores enraizados na tradição. A empresa cresceu gradualmente, apostando em produtos regionais e enchidos tradicionais, apostando na qualidade dos seus produtos e na relação de proximidade com os clientes.
Em 2017, com a aquisição da nova Unidade Industrial de Armamar marcou um ponto de viragem, permitindo um aumento significativo da capacidade de produção e uma maior diversificação de oferta.
Foi um passo decisivo na nossa história. Com esta aquisição, conseguimos verticalizar o nosso processo, garantindo maior controlo sobre a qualidade da matéria-prima e otimizando a nossa eficiência operacional.
Diogo Cardoso, Administrador da Terras do Demo
Inovação e Crescimento Sustentado
A expansão da empresa foi acompanhada por investimentos em tecnologia e modernização das instalações. Hoje, a Terras do Demo conta com mais de 13.000 m² de área de produção, 15 linhas de produção e uma capacidade de desmancha de 200 toneladas semanais.
A Certificação IFS, conquistada em 2013, numa das nossas unidades fabris, consolidou a posição da empresa no mercado nacional e internacional, garantindo aos clientes um padrão de qualidade e segurança alimentar de referência. Além disso, a entrada no segmento de produtos fatiados e cuvetizados e carnes frescas e congeladas, em 2019, permitiu responder às novas tendências do mercado, oferecendo soluções mais práticas e adaptadas às exigências dos consumidores modernos. Este movimento revelou-se um dos grandes impulsionadores do crescimento da empresa.
Uma Empresa de Pessoas para Pessoas
Atualmente, com mais de 250 colaboradores, de 11 nacionalidades, a Terras do Demo destaca-se também pelo seu compromisso com o bem-estar dos seus trabalhadores.
“O nosso crescimento só é possível porque temos uma equipa dedicada e motivada. Criar um ambiente de trabalho positivo, onde as pessoas sintam que fazem parte de algo maior, é essencial.”, afirma Joana Pinto, Administradora/Diretora de Recursos Humanos da Terras do Demo, que, ao lado do marido, Diogo Cardoso, partilha não só a vida pessoal, mas também o desafio de liderar uma das empresas mais dinâmicas do setor alimentar. A implementação de iniciativas como horários flexíveis e a opção de 36 horas semanais distribuídas em 3 dias são medidas que refletem a preocupação com a qualidade de vida dos colaboradores. O refeitório que serve, diariamente, 150 refeições adaptadas às diferentes culturas presentes na empresa, é outro exemplo do compromisso com a inclusão e o bem-estar.
Vemos famílias que chegam de longe e que decidem ficar porque encontram aqui um ambiente de trabalho e de vida que as faz sentir bem. Isso é motivo de grande orgulho para nós!
Joana Pinto
O Futuro: Mais Crescimento e Novas Oportunidades
Com presença em mais de 20 países e um crescimento sustentado, a Terras do Demo continua a olhar para o futuro com ambição. A empresa está a apostar na diversificação do portefólio e na exploração de novos mercados, sempre com um compromisso inabalável com a qualidade e a inovação. “Queremos continuar a crescer, mas sem perder a nossa identidade. Acreditamos no potencial do interior e queremos mostrar que é possível criar emprego, desenvolvimento e riqueza em regiões que muitas vezes são esquecidas.”, sublinha Diogo Cardoso. A empresa também defende a necessidade de mais incentivos para a fixação de empresas no interior. “Precisamos de políticas que estimulem o investimento e criem condições para que mais empresas possam prosperar fora dos grandes centros urbanos. Estamos prontos para continuar a mostrar que o interior é, sim, um território de oportunidades.”, conclui Diogo Cardoso.
Unidade Vila Nova de Paiva
O percurso da Terras do Demo é um exemplo de como a tradição e a inovação podem andar de mãos dadas para gerar crescimento e impacto económico. Com uma estratégia bem definida e um compromisso firme com a qualidade e as pessoas, a empresa reafirma-se como uma referência no setor agroalimentar, levando o nome de Vila Nova de Paiva, de Armamar e do interior de Portugal cada vez mais longe.
A proposta de revisão do Novo Regime Jurídico da Mobilidade Elétrica (NRJME) está a gerar ondas de preocupação entre a UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos e a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável. As duas associações uniram-se para expressar a posição crítica em relação às alterações em discussão, cujo período de consulta pública terminou a 29 de março.
Em causa está, principalmente, o futuro do modelo de mobilidade elétrica em Portugal, que as associações consideram estar em risco. “O presente projeto de Decreto-lei termina com uma das características diferenciadoras do chamado modelo de mobilidade elétrica português”, pode ler-se no comunicado. A interoperabilidade obrigatória, vista como um dos pilares do sucesso da mobilidade elétrica no país, é apontada como estando ameaçada. “A particularidade da interoperabilidade obrigatória é responsável por grande parte do sucesso da mobilidade elétrica em Portugal”, frisa o documento.
As associações temem que a promoção de modelos fechados de carregamento resulte em preços mais elevados para os utilizadores. A eliminação da figura do Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e o incentivo à criação de redes isoladas são apontados como fatores que podem reduzir a concorrência e favorecer oligopólios. “A proposta acarreta riscos significativos para os utilizadores, impondo a necessidade de múltiplas fidelizações com diferentes operadores para acesso a melhores condições de preço”, alertam a UVE e a ZERO. Esta situação, segundo as associações, limita a liberdade de escolha dos utilizadores e vai contra o princípio da universalidade de acesso.
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Outro ponto de discórdia é o desmembramento da Mobi.e. A UVE e a ZERO consideram “indispensável a existência de uma entidade global de gestão da mobilidade elétrica”. As associações questionam a lógica de dividir a Mobi.e em várias entidades, para depois criar uma outra para as agregar, defendendo que a Mobi.e tem um papel crucial no desenvolvimento da mobilidade elétrica em Portugal, especialmente no que toca à eletrificação de frotas de pesados e à criação de hubs de carregamento.
O impacto nas frotas de uso intensivo é outra preocupação levantada. A UVE e a ZERO alertam para o potencial impacto negativo da eliminação do modelo de Detentor de Ponto de Carregamento, que consideram vital para empresas com grandes volumes de quilometragem elétrica. “A sua descontinuação pode gerar incertezas nos investimentos e comprometer a transição elétrica das frotas, criando instabilidade num setor em rápido crescimento”, afirmam.
As associações apelam a uma análise cuidadosa das respostas à consulta pública e defendem que não deve haver precipitação na elaboração e aprovação do documento final. “É essencial que não haja precipitação na elaboração e aprovação desse documento, permitindo o seu aprimoramento de forma a atender às preocupações e sugestões levantadas por todos os intervenientes no setor”, defendem. A UVE e a ZERO sublinham a importância de manter a qualidade e a disponibilidade da informação sobre a rede de carregamento, que referem como “uma das melhores do mundo”.
A dialética hegeliana é marcante, consistindo num processo de desenvolvimento do pensamento e a realidade através de três etapas:
– A tese: afirmação inicial;
– A antítese: a negação;
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– A síntese: a resolução do conflito entre ambas, resultando em nova tese.
Tentarei exemplificar:
– Tese: a liberdade de expressão é o valor mais importante e deve ser preservado a todo o custo;
– Antítese: a liberdade deve ser limitada para evitar discursos de ódio e respeitar a vida em sociedade;
– Síntese: a liberdade de expressão é essencial para uma sociedade de direito democrático, porém deve respeitar direitos relativos à integridade moral das pessoas, como a honra e a reputação, consoante contexto, autor e destinatário.
Se uma tese ou uma síntese contém afirmações incorretas, é necessária uma nova proposição para tentar corrigir eventuais lapsos e integrar aspetos válidos para a síntese.
De acordo com a divisão efetuada por Montesquieu:
– O poder executivo tem como função governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo fielmente a lei e propondo alterações, gerir a política externa, assegurar a defesa nacional, elaborar e executar orçamento do governo, gerir finanças públicas, supervisionar e gerir serviços públicos e administração do Estado bem como regular e supervisionar diversas atividades económicas (mais haveria por dizer, mas convém evidenciar que a sua legitimidade resulta do voto).
– O poder judicial interpreta e aplica as leis em casos concretos, assegurando a Justiça de acordo com a lei em vigor, seja na resolução de conflitos, fiscalização de constitucionalidade e proteção de direitos fundamentais.
Em Portugal, a Constituição da República refere expressamente que, “ao Ministério Público, compete representar o Estado e defender os interesses que a lei determinar, bem como, nos termos da lei, participar na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, exercer a ação penal orientada pelo princípio da legalidade e defender a legalidade democrática”.
Da conjunção deste princípio e norma constitucional, resulta que:
– Não é possível nem desejável o Ministério Público governar;
– O Ministério Pública não pode ser eleito, pelo que não é vencedor nem perdedor em qualquer tipo de eleições.
A judicialização da vida política é tão antiga como a própria Pólis. Já no tempo dos romanos a Justitia era utilizada para afastar rivais. Porém, no contexto atual, não nos podemos perder em distrações – o Ministério Público não pode ser arma de arremesso a favor ou contra qualquer tipo de discurso, pessoa ou opção política.
Espero que alguém, com melhor capacidade de arguição consiga explicar à sociedade civil a relevância da temática. Hegel já não pode ir à Madeira…
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
A Exame Informática foi conhecer POD- Point of Disruption, uma novidade da consultora global de negócio e tecnologia, NTT DATA. Trata-se de um laboratório de inovação, instalado nos espaços de trabalho da companhia, em Lisboa, que pretende inspirar as organizações a adotarem soluções suportadas por Inteligência Artificial (IA) e tecnologias emergentes. Integrado na rede internacional de laboratórios digitais da NTT DATA, este espaço é um reflexo da aposta da companhia na investigação e desenvolvimento de soluções de base tecnológica.
Cocriação de soluções transformadoras
Como o nome indica, o POD posiciona-se como um ponto de partida para as organizações construírem o futuro com tecnologia. Ali, os decisores têm acesso a um conjunto de casos de uso que podem ser experimentados para inspirar novas abordagens aos desafios de negócio. É um espaço imersivo, dedicado à inovação e a tecnologias emergentes, como a IA e GenAI, no qual a NTT DATA dá aos seus clientes a possibilidade de desenharem e cocriarem soluções transformadoras de negócio.
Orientado para o desenvolvimento de soluções de inteligência artificial, inclui ainda tecnologias inovadoras como Internet of Things, Extended Reality e Metaverse.
Recentemente, um estudo da Forrester deu conta de que oito em cada 10 líderes entendem que a colaboração com parceiros tecnológicos facilita a adoção de IA generativa em escala, demonstrando a relevância de estruturas como o POD – Point of Disruption para promover a democratização desta tecnologia.
Futuro digital sustentável
A NTT DATA é parte integrante do Grupo NTT, sedeado em Tóquio, e é uma consultora global de negócio e tecnologia com receitas de aproximadamente 30 mil milhões de dólares resultantes da prestação de serviços a 75% das empresas do Fortune Global 100.
Anualmente, investe cerca de 3,6 mil milhões de dólares em I&D, de modo a apoiar as organizações e a sociedade a avançar com confiança e de forma sustentável para o futuro digital. Enquanto Global Top Employer, distinção atribuída à empresa no início de 2025 e que certifica as boas práticas em matéria de RH, conta com especialistas em várias áreas e em mais de 50 países, a que se soma um vasto ecossistema de parceiros e startups.
Um estudo publicado no Journal of Computer Graphics Technique detalha um novo formato de compressão de imagem que pode gravar mais pontos de informação por pixel, inclusive de elementos nos comprimentos de onda de luz ultravioleta ou de infravermelho. Os autores, Alban Fichet e Christoph Peters, da Intel, explicam que os ficheiros espectrais podem conter 30, 100 ou mais pontos de dados por cada pixel da imagem. Esta possibilidade aumenta exponencialmente a riqueza da informação que é possível extrair dos ficheiros de imagens.
As fotos e imagens convencionais guardam dados em três cores, (RGB, de red, green e blue). Para conseguir ver-se a verdadeira cor e comportamentos da luz são necessários muitos mais dados, entrando aqui a imagem espectral, que guarda a intensidade de luz em dezenas ou centenas de comprimentos de onda específico, entrando no quase infravermelho e quase ultravioleta. No estudo publicado, são discutidas imagens contendo dados em 31 a 81 canais distintos, além dos três já citados, explica o ArsTechnica. Para operar nestes canais, as imagens espectrais usam formatos de elevada precisão, como os números de ponto flutuante nos 16-bits ou 32-bits, bastante mais avançado do que as imagens de 8-bits.
Estas imagens mais detalhadas podem ser usadas em diversos cenários: fabricantes automóveis percebem melhor como a tinta vai parecer em diferentes luzes; na renderização de simulações, é possível ver como efeitos óticos (como arco-íris de prismas ou fluorescências) se irão comportar; por fim, cientistas usam imagens espectrais para identificar materiais pelas suas assinaturas de luz únicas. Este tipo de imagens já foi usado por astrónomos para analisar as linhas de emissão espectral de uma explosão de raios gama para identificar os químicos aí presentes, por físicos para reconstruir as cores originais de fotografias do século XIX e para mostrar mensagens e anotações escondidas em manuscritos medievais.
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O novo formato Spectral JPEG XL usa um truque matemático para tornar os ficheiros mais pequenos, guardando cada transformação numa forma diferente. Os investigadores da Intel aplicaram os mesmos conceitos que são usados na compressão MP3 na música para preservar individualmente os padrões de comprimento de onda e, quando tudo se junta, recriar a informação espectral original.
Embora alguma informação seja sacrificada com a compressão, os investigadores prepararam o formato para descartar os detalhes que menos impacto tivessem, focando-se em manter os detalhes mais importantes da informação visual.
Com o formato a gerar ficheiros de tamanho bastante mais reduzidos, há um grande potencial para aplicações, mas a comunidade terá de acompanhar o desenvolvimento e refinar desta solução. O facto de se ‘perderem’ elementos pode tornar impraticável algum tipo de uso no campo científico, mas alguns investigadores podem bem aceitar o nível de perda para colher os benefícios de ter imagens muito mais ricas e detalhadas.
A empresa de Inteligência Artificial xAI, de Elon Musk, é a nova dona da rede social X, que Elon Musk também detém. O negócio fez-se por 33 mil milhões de dólares (Musk comprou a rede de microblogging há uns anos por 44 mil milhões) e coloca a xAI valorizada nos 80 mil milhões de dólares agora. “Esta combinação vai desbloquear um potencial imenso ao fundir as capacidades avançadas de IA da xAI e a experiência com o alcance massivo da X”, descreveu Musk.
Recorde-se que quando Musk comprou o Twitter anunciara a intenção de o tornar uma “app para tudo”, mas ainda está longe desse cenário. Agora, a Inteligência Artificial da xAI e a ferramenta Grok vão poder ter acesso a um vasto manancial de dados da X. O Grok, recorde-se, anunciou recentemente uma integração com o Telegram também.
O movimento de colocar uma das suas empresas como dona da outra não é inédito, com Elon Musk a ter feito o mesmo quando a Tesla Motors adquiriu a SolarCity em 2016, dando origem à Tesla como a conhecemos atualmente.
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Já em janeiro, noticia o The Verge, sabia-se que os funcionários da xAI eram também trabalhadores da X, como portáteis e acesso à base de código da X, numa aproximação que já deixava indiciar este negócio.
Sobre a aquisição (e a desvalorização da X em 11 mil milhões de dólares face ao valor pago por Musk), a CEO Linda Yaccarino publicou que “o futuro não pode ser mais risonho”.
“A X é uma praça digital, onde mais de 600 milhões de utilizadores ativos vão procurar em tempo real a fonte da verdade e que, nos últimos dois anos, transformou-se numa das empresas mais eficientes do mundo, posicionando-se para entregar um futuro escalável. O futuro da xAI e da X está ligado. Hoje, anunciamos oficialmente o passo para combinar dados, modelos, computação, distribuição e talento”, lê-se no comunicado assinado por Elon Musk.
Um tribunal francês considerou esta segunda-feira Marine Le Pen e oito eurodeputados do partido da extrema-direita Rassemblement National (RN) culpados por desvio de fundos europeus para pagar a funcionários do partido entre 2004 e 2016. “Ficou estabelecido que todas estas pessoas estavam efetivamente a trabalhar para o partido, que o seu legislador (da UE) não lhes tinha dado quaisquer tarefas. As investigações também mostraram que não se tratava de erros administrativos … mas de desvio de fundos no âmbito de um sistema criado para reduzir os custos do partido”, referiu o presidente do tribunal Bénédicte de Perthuis, que considerou que ficou provada a existência de um “sistema” dentro do partido.
Segundo a sentença, Marine Le Pen fica impedida de se candidatar nos próximos cinco anos a cargos políticos, o que impossibilita a líder da extrema-direita de se candidatar nas eleições presidenciais de 2027, sucedendo a Emmanuel Macron, mesmo que recorra da decisão. “Trata-se de garantir que os representantes eleitos, tal como todos os que estão sujeitos à lei, não beneficiam de um regime preferencial”, disse Bénédicte.
Le Pen foi ainda condenada a 4 anos de prisão, dois com pena suspensa. A líder política, de 56 anos, deixou o tribunal antes de saber a sentença.
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Marine Le Pen e os outros 24 arguidos estavam acusados de contratar assistentes para trabalharem para o partido com fundos do Parlamento Europeu. O tribunal francês estima que o prejuízo totalize os 2,9 milhões de euros em despesas com “pessoas que trabalhavam, de facto, para o partido”.
A nova versão do Windows 11 que está disponível no Dev Channel tem várias novidades e adições, mas uma das mais marcantes é a ausência do comando ‘bypassnro’. Este comando permitia, até aqui, contornar a obrigatoriedade de ter uma conta Microsoft no momento de configuração de computadores com Windows 11 novos e em novas instalações do sistema operativo.
Amanda Langowski e Brandon LeBlanc, da Microsoft, já confirmaram que a omissão é mesmo intencional e que não se trata de um bug. Estes responsáveis afirmam que a remoção se destina a aumentar a segurança e experiência do utilizador no Windows 11. “Esta alteração assegura que todos os utilizadores terminam o setup com ligação à Internet e com uma conta Microsoft”, afirmam.
Esta alteração complica a vida a quem estiver a fazer instalações em locais sem internet ou quem prefira mesmo ter uma conta de utilizador local, como as versões anteriores do Windows permitiam. Entre as vantagens de ter uma conta Microsoft estão a facilidade de acesso a subscrições Microsoft 365 ou OneDrive, encriptação automática do disco e cópias de segurança das unidades de disco para recuperação e sincronização de algumas definições entre computadores. O uso de contas locais permite fugir às notificações e ‘publicidade’ da Microsoft aos seus serviços.
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O ArsTechnicaexplica que a remoção do suporte deste comando só deve tornar-se visível em versões posteriores à atual 24H2, lançada no ano passado. Há ainda a possibilidade de a decisão ser revertida, embora tal não pareça provável.
Os projetores estão na moda – algo que se nota pelo número de novos modelos que têm sido lançados. E é fácil perceber porquê: estão a melhorar muito na qualidade de imagem e prometem tamanhos de ecrã gigantes quando comparados com os televisores. Além disso, são práticos – ocupam menos espaço e até podem ser transportados com maior facilidade. Decidimos transformar o nosso teste num FAQ (perguntas e respostas), para que perceba o ‘fenómeno’ e também este modelo específico, o Samsung The Premiere 9.
O que é o The Premiere?
É a linha de projetores premium da Samsung. Mas não daqueles antigos como usávamos na escola. É uma versão muito mais moderna, muito melhor em todos os sentidos. A ideia, no entanto, é a mesma: um pequeno aparelho que projeta uma imagem de grande tamanho numa superfície plana.
Moderno em que sentido?
A tecnologia de imagem dos projetores melhorou substancialmente. No caso deste modelo da Samsung é utilizada a tecnologia laser (que por si só já é sinónimo de maior definição de imagem), mas a triplicar: existe um laser para cada cor primária (vermelho, azul, verde). A tecnologia laser além de garantir uma maior nitidez visual, neste caso de laser triplo, garante também uma melhor reprodução de cores e níveis de luminosidade superiores.
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E quão grande é o projetor?
Vamos dizer… grandito. Não é gigante, mas não é pequeno. Vai seguramente precisar de alguma força de braços para conseguir transportar em segurança o Samsung The Premiere 9 de um lado para o outro (pesa 11 kg). Mas este acaba por ser um ponto positivo – é mais fácil transportar este projetor do que um televisor. Ou seja, pode montar facilmente um cinema em qualquer divisão da casa desde que tenha parede suficiente para isso.
Como assim parede suficiente?
Apesar de este ser um projetor de ultra curta projeção (basicamente, basta estar a 11 centímetros da parede para criar uma projeção gigante), este modelo da Samsung foi criado especificamente para grandes projeções. O intervalo de projeção é entre as 100 polegadas e as 130 polegadas (entre 2,5 metros e 3,3 metros de diagonal). É um modelo topo de gama, criado para proporcionar, de facto, uma experiência próxima ao do cinema (e aí o tamanho importa). No entanto, caso queira a qualidade de imagem, mas não um tamanho tããão grande, é possível ajustar em percentagem o tamanho do ecrã (por exemplo, definir para 100 polegadas, mas depois ‘encolher’ em 20% o tamanho, para ficar com 80 polegadas).
Uau, um ecrã de 130 polegadas…
Exato! E a experiência é mesmo de encher o olho. E aqui podemos entrar mais em detalhe sobre a questão da qualidade de imagem. Há dois claros destaques neste Samsung The Premiere 9: as cores e o brilho. A saturação das cores, para aquilo que é habitual nos projetores, é muito boa. Conseguimos imagens muito vivas, o que tende a tornar alguns conteúdos (como desenhos animados, filmes de ficção científica e videojogos) mais apelativos. E se o conteúdo tiver um alto contraste dinâmico (HDR), melhor. E não exageramos quando dizemos que a experiência está de facto próxima daquela que conseguimos num cinema. É que o brilho, tipicamente um fator que deixa a desejar, aqui existe em quantidades abundantes. Mas o brilho garante mais – garante também uma melhor gradação das cores, e, no contexto dos projetores, melhor gradação dos tons escuros, ajudando a dar mais definição e textura às imagens. O único senão é que elementos demasiado brilhantes podem parecer, por vezes, sobreexpostos.
E qual a resolução?
A resolução deste The Premiere 9 é muito boa. A projeção final em Ultra HD garante definição a todos os conteúdos, mas é a mistura entre resolução e projeção a laser (que dá um recorte mais aprimorado aos elementos) que torna tudo mais apelativo. Isto para dizer que apesar do tamanho grande da projeção (tipicamente, o aumento de tamanho ‘dilui’ a nitidez), nunca sentimos que há uma perda significativa da qualidade de imagem. Além da resolução, outro elemento que nos encheu o olho foi a excelente fluidez de imagem. Apesar de não suportar taxas de atualização acima dos 60 Hz, vimos uma fluidez visual que está ao nível do que encontramos em televisores.
Como funciona o ajuste da imagem?
Uma questão muito importante. Não existe um sistema automático de correção do posicionamento da imagem. O que nos parece impensável neste nível de preço (até projetores mais baratos incluem um sistema de ajuste automático). As opções para o ajuste da imagem são mexer fisicamente o projetor até ao ponto certo, sendo possível fazer ajustes extra graças a dois suportes de rosca que existem na base do equipamento. Já do lado do software, existe uma opção chamada Keystone, que nos permite, de forma mais precisa, ajustar a posição da projeção às nossas necessidades. Mas qualquer pequeno toque que o projetor sofra (como durante a limpeza do pó ou um gato aventureiro que tenha lá por casa) vai obrigar a outro processo de ajuste manual e que demora sempre alguns minutos.
É o único problema?
Já lhe dissemos que este projetor cria um ecrã de 130 polegadas em sua casa? Se nem este fator o faz esquecer os pontos fracos associados a esta tecnologia, enumerá-mo-los na mesma. Um elemento no qual este Samsung The Premiere 9 não convence tanto é nos contrastes, com as cores mais escuras a apresentarem uma tonalidade acinzentada. E só conseguirá espremer o melhor da qualidade de imagem deste monitor num ambiente devidamente escurecido. Experimentámos, por exemplo, usar o projetor durante o dia, numa sala sem estores, e a imagem fica ‘deslavada’, com cores muito pálidas. Portanto, há condicionantes para conseguir a melhor qualidade de imagem.
Pode substituir um televisor?
A resposta é um claro não, exceto se apenas ligar o televisor em casa, no escuro, para ver conteúdos específicos. Aliás, se as tecnologias de projeção fossem tão boas quanto os televisores em diferentes contextos de utilização, suspeitamos que essa seria a escolha preferencial dos utilizadores, pela versatilidade de utilização e pelo tamanho extra que garantem.
Há algo mais que deva saber?
Sim. Um dos grandes pontos positivos deste Samsung The Premiere 9 é a integração de um sistema de som. É por isso um cinema ‘tudo-em-um’. E garantimos que a experiência sonora não sendo equivalente à de sistemas dedicados (como um home cinema), surpreendeu muito positivamente. Dá-nos volume, dá-nos alguma capacidade de reprodução de graves, essencial para os impactos fortes dos efeitos sonoros dos filmes, e, talvez mais importante, dá-nos amplitude sonora. O som é projetado de forma a envolver-nos, o que contribui de forma positiva para a experiência cinematográfica.
E como posso ver filmes neste projetor?
É literalmente à escolha do freguês. O projetor tem um sistema operativo próprio (Tizen OS), através do qual temos acesso às principais aplicações de streaming de vídeo e de música: Netflix, Amazon Prime, Max, Disney+, RTP Play, YouTube, Spotify… Além disso, existem três ligações HDMI na traseira do projetor, que permitem ligar leitores multimédia, consolas de videojogos ou até mesmo um computador. Aliás, sentimos que é na parte do software que a Samsung puxa dos galões e se destaca da concorrência. É possível controlar outros equipamentos ligados à internet através da plataforma Smart Things, há opções próprias para a ligações a computadores Windows e Mac, e até uma outra para ligar facilmente smartphones Samsung ao equipamento.
Até dá vontade de comprar um!
Ainda para mais sabendo que há outros elementos bem feitos. O comando, pequeno, prático e com carregamento solar (ou por USB), só peca por ser branco (dispositivos que andam muito pelas mãos não deviam ser brancos…). Há um assistente digital, o Bixby, disponível para fazer pesquisas por voz (ainda que só fale em português do Brasil e que não seja tão completo nas funcionalidades como o Assistente Google). Permite-nos ter dois conteúdos a serem projetados em simultâneo (ideal para as grandes competições desportivas). Tem uma galeria recheada de imagens e ambientes dinâmicos que pode usar para ‘embelezar’ a casa quando não está a ver filmes ou séries. E promete uma vida útil de 20 mil horas (o que a uma média de seis horas de reprodução por semana, equivale a sensivelmente 60 anos de utilização). Mas…
Mas…?
O preço. Este foi o projetor que nos deu, até ao momento, a melhor experiência cinematográfica chave na mão, entre qualidade de imagem, tamanho de imagem e qualidade sonora. Mas o preço além de só estar ao alcance de alguns consumidores, não é totalmente justificado. Já falamos da ausência do sistema de ajuste automático de imagem, mas também podemos referir a qualidade de construção desinspirada para este valor (que tal apostar em materiais como tecido, metal ou até mesmo madeira?). Em cima disto, testámos recentemente duas propostas da Hisense (com destaque para o PX3 Pro), cuja qualidade de imagem é também muito convincente e custa quase três vezes menos. Portanto, este Samsung The Premiere 9 acaba sempre por ser penalizado pela relação qualidade/preço mais fraca relativamente a outros rivais.
Tome Nota Samsung The Premiere LPU9 | €7999 samsung.com/pt
Imagem Muito Bom Som Muito Bom Conectividade Muito bom Software Excelente
Características Características Tamanho projeção: 100 – 130 polegadas • Resolução: 3840×2160 • HDR10+, HLG, Dolby Vision • Contraste: 1500:1 • Cores: 1,07 mil milhões • Brilho: 3450 lúmen • Vida útil anunciada da fonte de luz: 20.000 horas • Áudio: 2.2.2 canais (40 W), Dolby Atmos, OTS • 3x HDMI 2.0, 1x USB-A, áudio digital • LAN, Wi-Fi, Bluetooth 5.3 • Sistema operativo: TizenOS • 550×141,3×384,1 mm • 11,6 kg