Em declarações aos jornalistas quando foi fazer o acolhimento como deputada na nova legislatura, Mariana Mortágua considerou que “fica muito claro que a barreira que o PSD prometeu criar face ao Chega afinal está cheia de exceções”, começando com a eleição do vice presidente da Assembleia da República do partido Chega, algo que “até agora tinha sido evitado”.

“O Bloco de Esquerda vai opor-se a este acordo entre o PSD e o Chega e ao nome escolhido para presidente da Assembleia da República”, afirmou, numa referência a José Pedro Aguiar-Branco.

Para a líder do BE, a existência deste acordo com o Chega “é necessariamente um mau sinal, sobretudo sobre o que diz para futuro”.

“O PSD fez uma campanha com um compromisso firme que é um ‘não é não’, não há acordo com o Chega. No primeiro momento em que é preciso haver um acordo para eleger o presidente da Assembleia da República esse acordo é feito e isso é um sinal”, lamentou.

Mortágua tem expectativa “de uma legislatura difícil” e reafirmou o compromisso do BE de “elevar o nível do debate político, fazer oposição justa e firme ao Governo da direita e apresentar alternativas”.

JF // JPS

O Conselho de Agricultura da União Europeia (UE) aprovou hoje, em Bruxelas, as propostas avançadas pela Comissão Europeia para responder à crise no setor, incluindo duas emendas anuais dos planos estratégicos da Política Agrícola Comum (PAC).

Com esta votação, por maioria qualificada, o Parlamento Europeu (PE) poderá agora — no âmbito de um procedimento de urgência — agendar a primeira votação das medidas na última sessão plenária desta legislatura, de 22 a 25 de abril.

Após esta diligência, as propostas serão formalmente adotadas pelos Estados-membros e o PE e, se tudo correr como planeado, entram em vigor no final da primavera.

A possibilidade de haver mais uma emenda anual aos planos estratégicos dá aos Estados-membros maior flexibilidade para responder às alterações das condições.

A revisão aprovada no Comité Especial de Agricultura tem como objetivo simplificar, reduzir os encargos administrativos e proporcionar maior flexibilidade no cumprimento de certas condições ambientais e prevê, nomeadamente, que os planos estratégicos nacionais da atual PAC sejam alterados duas vezes por ano.

A revisão aborda determinados elementos dos regulamentos relativos aos planos estratégicos da PAC e ao financiamento, à gestão e ao acompanhamento da PAC (o chamado “regulamento horizontal”).

Os Estados-membros deram o aval ao alívio, através de derrogações temporárias, da condicionalidade (cumprimento de regras ambientais) para os agricultores que recebem ajudas diretas, quando estes enfrentam condições climáticas imprevistas, como a seca.

Foram ainda aprovadas exceções também à proteção dos solos e à rotação de culturas, por exemplo, passando a poder ser utilizada a diversificação, especialmente em áreas sujeitas a seca ou elevados índices de chuva.

Por outro lado, a revisão aprovada isenta também as pequenas explorações agrícolas com menos de dez hectares dos controlos e sanções relacionados com o cumprimento dos requisitos de condicionalidade no âmbito da PAC, o que abrange 65% dos beneficiários e 10% da terra agrícola.

A desburocratização da PAC e a atenuação das regras ambientais são exigências dos agricultores da UE, que se têm manifestado em vários Estados-membros, incluindo Portugal.

A reunião dos ministros, em Bruxelas, decorre hoje com mais um protesto, o terceiro na cidade desde o início do ano, no exterior do edifício, tendo a polícia disparado sobre os manifestantes, que juntaram cerca de 250 tratores no local, com canhões de água e gás lacrimogéneo.

O setor queixa-se também de concorrência desleal de países terceiros e da fraca posição dos agricultores na cadeia de abastecimento, que chegam a vendar os seus produtos abaixo do preço de custo.

IG // JNM

Material necessário:

  • Rolo de cartão (de preferência largo e rígido)
  • Pedaço de cartão canelado
  • Lápis de grafite e borracha
  • X-ato e tesoura
  • Tinta plástica branca e pincel
  • Cola de bisnaga
  • 2 Olhinhos de plástico
  • Espuma Eva branca
  • Cartolina rosa
  • Velcro de colar branco
  • Marcador preto
  • 2 molas de roupa
  • Pompom branco (tamanho médio)
  • Lápis de cera rosa
  • Régua pequena

Passo a passo:

Este artigo foi originalmente publicado na edição n.º 179 da VISÃO Júnior

Palavras-chave:

“Devido a razões operacionais todos os nossos voos programados para 27 de março estão cancelados”, anunciou a empresa em comunicado, lamentando os constrangimentos e prometendo “fazer tudo para em breve ter a situação resolvida”.

Na última semana, a companhia foi alvo da indignação pública ao deixar as ilhas do Fogo e São Nicolau sem voos, por falta de aviões, situação que se mantém até hoje.

Os portadores de bilhetes chegaram a ser encaminhados para voos da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), empresa estatal dedicada aos voos internacionais, mas que no final de fevereiro começou a ligar as ilhas face à falta de aviões da Bestfly.

Durante o último fim-de-semana, dezenas de passageiros queixaram-se de ter ficado em terra, porque os seus bilhetes não foram aceites pela TACV.

Na página da empresa, a Bestfly explicou que tem uma única aeronave a viajar entre ilhas e que “só pode operar para os aeroportos de São Vicente, Espargos (ilha do Sal), Boa Vista e Praia”.

A Lusa tentou obter mais esclarecimentos por parte da Bestfly, mas não obteve resposta.

Em 26 de fevereiro, um dia antes de a TACV entrar nos voos interilhas, a Bestfly lamentou, em comunicado, “os desafios que a operação da TICV [Transportes Interilhas de Cabo Verde, designação oficial] tem verificado”.

Na altura, previa “estabilizar as operações até meados de junho” com “confiabilidade e previsibilidade das ligações”, através de um “reajustamento da estratégia, procurando implementar mudanças estruturais”. 

“A BestFly continuará a fazer investimentos na sua operação em Cabo Verde que terão reflexo a curto prazo”, acrescentou, citando o diretor executivo (CEO), Nuno Pereira, a prometer “melhorias efetivas”.

LFO // VM

 

Palavras-chave:

“Ainda não sabemos o custo certo. O tribunal de contas irá auditar as contas depois dos Jogos”, disse Moscovici, numa entrevista à radio France Inter, admitindo: “Estes Jogos deverão custar entre três e cinco milhões”.

Em 2023, os dados disponíveis indicavam que o investimento público nos Jogos deveria rondar os 2,44 mil milhões de euros, repartidos entre o governo central e a cidade de Paris.

De acordo com as últimas estimativas, os Jogos Olímpicos Paris2024, que decorrem entre 26 de julho e 11 de agosto, deverão ter um custo total de nove mil milhões de euros, que será coberto por verbas públicas e privadas.

AO // NFO

Após um comunicado conjunto em que PSD e IL informaram que não avançarão “nesta altura para a celebração de entendimentos alargados”, incluindo os que dizem respeito à formação do novo Governo, Rui Rocha falou aos jornalistas à saída da sala da IL no parlamento, começando por destacar que estas negociações foram “mantidas num clima de abertura, de respeito e de boa-fé”.

“Uma regra básica sobre as posições da Iniciativa Liberal é que estão sempre em causa as ideias. (…) As prioridades não convergiram o suficiente para haver um entendimento mais alargado e isso é uma posição legítima da parte dos dois partidos”, explicou, referindo que há “prioridades diferentes” apesar de haver “pontos de contacto”.

O presidente da IL referiu que “a única porta que está realmente aberta é a da manutenção de um diálogo em temas importantes” tendo em conta uma legislatura com as configurações que existem no parlamento, considerando que isto “é uma prova de sentido de responsabilidade dos dois partidos”.

JF (SMA) // ACL

Palavras-chave:

Marcos Perestrello foi secretário de Estado da Defesa de 2009 a 2011 e entre 2015 e 2018. Pertence atualmente ao Secretariado Nacional do PS, o núcleo duro da direção socialista, e era presidente da comissão parlamentar de Defesa desde 2019.

Na última legislatura, o PS tinha indicado a deputada Edite Estrela para vice-presidente da Assembleia da República.

TA // JPS

“O MdE [memorando de entendimento] entre a CPLP e a AISS (…) tem como objeto a promoção da cooperação mútua entre as partes em vários campos, designadamente no que respeita ao ensino, pesquisa e promoção da segurança social”, lê-se no texto do acordo.

O documento foi assinado pelo secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa, e pelo secretário-geral da AISS, Marcelo Abi-Ramia Caetano, na sede da comunidade de língua portuguesa, em Lisboa.

A Associação Internacional de Segurança Social é uma organização composta pelas instituições e organismos que administram a segurança social na maioria dos países do mundo e é liderada desde 2019 pelo brasileiro Marcelo Abi-Ramia Caetano.

No contexto do memorando agora assinado, a CPLP e AISS poderão cooperar em atividades de pesquisa conjuntas, participar juntas em seminários, videoconferências e encontros académicos, bem como em reuniões de discussão técnica, debates internacionais e programas académicos especiais de curto prazo, especifica-se no texto do acordo, mas também no domínio da propriedade intelectual.

Por isso, no memorando esclarece-se que qualquer produto criado no âmbito do acordo por uma das partes e sobre o qual é “detentora dos direitos de propriedade intelectual” mantém-se como sua propriedade exclusiva, ficando a outra parceira do memorando habilitada apenas à utilização desse produto para os fins estabelecidos, e com o consentimento prévio, por escrito, da outra parte.

Já os direitos de propriedade intelectual sobre um produto resultante de atividades colaborativas entre as duas organizações e de que ambas sejam autoras serão detidos conjuntamente.

Cada uma das organizações poderá ainda utilizar e reproduzir de forma autónoma o produto resultante desta cooperação, desde que reconheça a contribuição da outra parte e se assegure o consentimento prévio por escrito da outra parte, em caso de licenciamento a terceiros.

Quanto ao financiamento de produtos a serem desenvolvidos pela CPLP e pela AISS, no âmbito deste memorando, terá de ser integrado nos respetivos programas de atividades e orçamentos e sujeito à disponibilidade de fundos de cada uma das organizações.

O memorando vigora por cinco anos e pode ser renovado por períodos adicionais que não excedam os três anos.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os noves Estados-membros da CPLP.

ATR // JMC

Palavras-chave:

A BMW escolheu Portugal para apresentar Vision Neue Klasse X, o conceito do SUV do futuro da marca: 100% elétrico, sustentável, eficiente e com uma nova linguagem de design, onde impera o minimalismo e a funcionalidade. A nova arquitetura, exclusiva para elétricos, permitirá libertar muito espaço no interior, criado com materiais sustentáveis, como fibras recicladas e têxteis de origem vegetal.

No Vision Neue Klasse X, o utilizador pode personalizar os menus de aceso rápido que surgem no ecrã junto ao para-brisas, uma posição que garante boa visibilidade. O ecrã central tem um formato inovador para melhorar a ergonomia e a segurança.

No exterior, o design reforça a ideia de dinamismo, que a BMW garante que vai ser um dos pilares do Vision Neue Klasse X. Isto apesar de a marca também assegurar que será 25% mais eficiente que a atual geração, o que ajudará a melhorar a autonomia.

Mas se o Vision Neue Klasse X ainda é um conceito, o novo iX2 já é bem real. O design deste crossover desportivo é tão diferenciador que, acreditamos, vai gerar amores e ódios, mas não indiferença. Apesar do perfil de coupé, a habitabilidade a bordo é satisfatória e a mala generosa para o segmento.

Ao volante, o iX2 demonstrou ser dinâmico e divertido de conduzir. Até porque experimentámos a versão xDrive30, com dois motores, tração integral e mais de 300 cavalos de potência. Por outro lado, a suspensão firme penaliza um pouco o conforto.

Com base na nossa experiência, o iX2 xDrive30 atinge uma autonomia real de cerca de 400 km em circuito misto. O que, considerando a bateria com cerca de 65 kWh de capacidade, revela uma eficiência satisfatória, mas um pouco abaixo de alguns concorrentes.

No interior, os dois ecrãs lado-a-lado resultam num painel amplo, com uma interface gráfica sofisticada e carregada de aplicações.

Em suma, o BMW iX2 xDrive30 é um crossover indicado para quem privilegia o dinamismo de condução, mas também procura funcionalidade satisfatória para a família.

Hugo Soares transmitiu ainda aos jornalistas que o PSD irá propor para primeira vice-presidente do parlamento a deputada Teresa Morais, além do candidatar a presidente da Assembleia da República o antigo ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco.

No final da reunião do grupo parlamentar do PSD, na qual confirmou aos deputados a sua candidatura à presidência da bancada, Hugo Soares foi questionado pelos jornalistas sobre a informação transmitida na segunda-feira pelo líder do Chega, de que haveria uma viabilização mútua das propostas dos dois partidos dos candidatos à Mesa da Assembleia da República.

“Nós já na anterior legislatura nos tínhamos proposto a votar qualquer nome que fosse proposto, de acordo com a Constituição para a vice-presidência do parlamento”, referiu Hugo Soares.

O dirigente social-democrata considerou que a Constituição “é muito clara quando diz que os quatro maiores partidos devem indicar um ‘vice’ para a Assembleia da República”.

“Aquilo que nós faremos é votar cada um dos nomes que constituirão o boletim de voto, seja o do PS, seja o da IL, seja o do Chega. O que informámos todas as bancadas é que iríamos votar qualquer um dos nomes”, disse.

Questionado se isso não violaria o “não é não” repetido por Luís Montenegro a acordos com o Chega, respondeu: “O cumprimento das regras democráticas, o cumprimento da Constituição não viola nenhum acordo, nós não brincamos às palavras, é a normalidade democrática a funcionar, é a recuperação do prestígio das instituições”.

À pergunta se espera que os deputados do PSD cumpram essa indicação — na anterior legislatura tal não aconteceu e os nomes propostos pelo Chega falharam sempre a necessária maioria absoluta -, Hugo Soares foi categórico.

“Não tenho dúvida que os deputados do PSD vão cumprir a indicação que foi dada, quer pelo líder parlamentar, quer pelo que propõe ser”, disse.

SMA // JPS