O antigo avançado Eder, autor do golo da vitória de Portugal no Euro2016 frente à França, vai integrar a direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), anunciou hoje o organismo, um dia depois da saída de Pedro Dias.

Éder, de 36 anos, foi cooptado para o executivo liderado por Fernando Gomes, cuja saída do Pedro Dias, para a Secretaria de Estado do Desporto, levou à promoção de Júlio Vieira, antigo presidente da associação de Leiria, para vogal efetivo.

Em comunicado, a FPF deu conta destas alterações, na sequência do pedido de renúncia de Pedro Dias, que na sexta-feira foi empossado no Governo de Luís Montenegro.

“Face a esta renúncia, o primeiro suplente Júlio Vieira passará a ser vogal efetivo da direção”, detalha o organismo, acrescentando que “o vice-presidente José Couceiro e o vogal Hélder Postiga passarão a ter a seu cargo, além das funções que já desempenham, o acompanhamento e desenvolvimento do futsal, em estreita colaboração com o diretor técnico e selecionador nacional, Jorge Braz”.

Éder, que não voltou a jogar desde a experiência no Al-Raed, na Arábia Saudita, em 2021/22, junta-se ao elenco diretivo da FPF, após uma carreira em que vestiu ainda as camisolas de Tourizense, Académica, Sporting de Braga, Swansea, Lille e Lokomotiv Moscovo.

Além do decisivo golo na final do Euro2016, aos 109 minutos da final frente à anfitriã França, que deu a inédita vitória a Portugal no Campeonato da Europa, Éder somou mais quatro golos pela seleção nacional, nas suas 35 presenças.

“Fernando Gomes, presidente da FPF, decidiu ainda cooptar para a direção o internacional português Éder António Macedo Lopes, com funções de acompanhamento das seleções nacionais de formação (futebol masculino e feminino) e da área de intervenção social da FPF”, explicou o organismo.

JP // JP

Mais de 4.000 pessoas foram retiradas da região russa de Orenburg, nos Urais, depois de uma inundação provocada pela rutura de um dique na sexta-feira, anunciaram hoje as autoridades locais.

Na plataforma de troca de mensagens Telegram, o serviço de imprensa do governador regional, Denis Pasler, divulgou que foram retiradas 4.208 pessoas, incluindo 1.019 crianças.

No total, cerca de 2.500 casas foram afetadas pelas inundações que ocorreram nesta região, perto da fronteira com o Cazaquistão e que enfrenta também o pico sazonal do degelo, noticia a agência France-Presse (AFP).

Numa outra mensagem, o governador explicou que as pessoas retiradas estão a ser encaminhadas para “centros de alojamento temporário” e que haverá uma ajuda financeira extraordinária.

Na sexta-feira, o mau tempo provocou a rutura de um dique na cidade russa de Orsk (Urais).

Segundo as autoridades regionais, o dique, concebido para um nível de água próximo de 5,5 metros, não resistiu ao atual nível, próximo dos 9,6 metros.

As autoridades regionais também apontaram para o degelo da neve, que está igualmente a provocar a subida dos rios da região.

O Ministério para Situações de Emergência da Rússia publicou um vídeo das evacuações, onde mostra a água a entrar nas casas.

Também o vizinho Cazaquistão está a ser afetado pelo degelo das neves na região, o que levou o Presidente cazaque a pronunciar-se sobre o assunto.

O dirigente considerou que se trata de “talvez a maior” catástrofe natural no país “em termos de escala e de consequências nos últimos 80 anos”.

“A situação é difícil, mas não vamos desesperar”, disse, citado pela AFP, acrescentando que “o mais importante é evitar a perda de vidas”.

As autoridades cazaques declararam estado de emergência local em 10 regiões do país.

JO (DMC) // JMR

“A chuva começou a cair durante a madrugada e, quando me levantei, estava tudo alagado, incluindo a nossa comida”, disse à Lusa  Raimundo Taliki,  70 anos de idade, um pai de cinco filhos que há quatro anos vive no bairro.

Naquele bairro dos subúrbios de Pemba, as enxurradas afetaram pouco mais de 50 famílias, numa zona considerada pantanosa e de risco pelas autoridades, mas que alberga centenas de agregados.

Dias depois da chuva, Raimundo Taliki agora faz contas à vida, embora a sua casa continue submersa.

“Parece-me fomos esquecidos”, atira o camponês.

Entre as famílias afetadas, há também deslocados que estão a viver em Pemba depois de terem fugido ao conflito armado entre rebeldes e forças governamentais em distritos mais a norte da província.

“Perdi muitas coisas que consegui comprar quando cheguei aqui a Pemba fugindo da guerra. Perdi galinhas, baldes e também meu telefone” lamentou Muanassa John, uma deslocada do distrito do Quissanga de 58 anos.

Naquele bairro, a água inundou quarteirões, obrigando algumas famílias a abandonarem o local, mas houve quem preferisse ficar.

 “Não temos mais nada, mesmo roupa. Perdemos tudo e temos de uma vez mais recomeçar”, enfatiza o deslocado Assane Nangongori, o marido de Muanassa John.

A chuva que se faz sentir na província de Cabo Delgado provocou interrupção de algumas vias de acesso principais, tendo cortado a circulação de viaturas na EN380 no troço Macomia — Muidumbe.

As chuvas, acompanhadas de trovoadas e vento com rajadas, começaram a assolar o norte de Moçambique na terça-feira, com a precipitação a atingir até 50 milímetros em 24 horas, segundo Instituto Nacional de Meteorologia (Inam).

Moçambique vive um pico do período chuvoso, com as autoridades a alertar para o risco de inundações devido ao mau tempo em diversos pontos do país nas últimas semanas.

Há pouco mais de uma semana, o sul de Moçambique foi atingido pelo mau tempo, que provocou a morte de nove pessoas e afetou outras 12 mil, deixando centenas de casas alagadas, sobretudo nos subúrbios.

A atual época chuvosa em Moçambique, que começa em outubro, já provocou a morte de 135 pessoas e afetou outras 116.334, indica-se num relatório consultado pela Lusa.

Dos 135 óbitos registados desde outubro, 57 foram causados por raios, 31 por cólera, 24 por afogamentos, 20 por desabamento de casas e três por ataques de animais, refere-se no relatório do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.

RYCE/EAC// SF

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O Ministério da Saúde do Hamas anunciou hoje um novo balanço de 33.137 mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano em 07 de outubro.

Nas últimas 24 horas foram registadas mais 46 mortes, segundo um comunicado do ministério, que informou também que 75.815 pessoas ficaram feridas em quase seis meses de guerra.

A agência noticiosa oficial palestiniana Wafa noticiou ataques israelitas a habitações na cidade de Gaza, nos bairros de Zaytun, Sabra, Tel Al-Hawa e Sheikh Ajleen, que mataram três pessoas e feriram uma dezena, que foram transportadas para o hospital Al Ahli.

Além disso, a artilharia israelita bombardeou casas no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, ferindo civis, que foram posteriormente transportados para o Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah.

A cidade de Beit Hanoun, no norte do enclave, também foi objeto de fogo de artilharia, enquanto vários bairros de Khan Younis, no sul, foram alvo de bombardeamentos e ataques aéreos.

O exército israelita informou hoje que operou no bairro de Al Amal, no oeste de Khan Younis, onde desmantelou um depósito de armas com 40 engenhos e mais de uma tonelada de material explosivo.

RCP // JMR

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Vitorianos e portistas defrontaram-se na quarta-feira, para a Taça de Portugal, com os ‘dragões’ a ganharem vantagem para a segunda mão das meias-finais com o triunfo por 1-0 alcançado no Estádio D. Afonso Henriques.

O treinador frisou que o objetivo passa por ir vencer ao Dragão, agora no campeonato, esperando que a sua equipa seja mais “audaz, corajosa e ambiciosa” em relação ao jogo da Taça, sobretudo “com bola”, sem “medo”, sabendo que no recinto portista “todas as equipas passam por momentos difíceis”.

“Queremos ter a capacidade de decisão e discernimento no último terço para fazer o que a equipa faz normalmente, que é criar oportunidade de golo porque queremos ganhar os três pontos”, disse, na conferência de imprensa de antevisão da partida.

Para Álvaro Pacheco, o facto de o FC Porto jogar em casa e, previsivelmente, ir assumir mais o jogo dará mais espaços para o Vitória de Guimarães explorar o contra-ataque tornando-o mais à medida da sua equipa.

“Penso que sim. O FC Porto aqui [na quarta-feira] retirou-nos sempre o nosso jogo, o nosso ponto mais forte e em que nos sentimos mais confortáveis. O jogo teve muitas quebras, foi muito parado, com muitas faltas, e acredito que amanhã [no domingo] não o seja”, afirmou.

O treinador espera, por isso, “um jogo muito mais emotivo e mais bonito de se assistir entre duas equipas que vão querer ganhar: nós a querermos chegar o mais rapidamente aos 56 pontos e o FC Porto a não querer deixar de acalentar a oportunidade de se aproximar das equipas que estão à sua frente”, disse.

Bruno Varela regressou à baliza vitoriana na Taça, depois de dois meses de ausência devido a lesão e ficou ligado ao único golo da partida com uma abordagem infeliz ao cabeceamento de Pepe.

Álvaro Pacheco desvalorizou a situação — “é inequívoca a mais-valia e importância do nosso capitão” e “os jogadores têm que saber lidar com os erros” — e não quis revelar qual o guarda-redes que vai escolher, ainda que tendo dito que já sabe quem é.

Jota Silva tem sido a principal figura da equipa e o seu melhor marcador no campeonato.

O treinador notou que existem outros jogadores que têm sobressaído, mas frisou a “história bonita” do avançado: “há quatro ou cinco anos estava na distrital e agora está na seleção”, um exemplo para todos os jovens e para quem gosta de futebol, frisou.

Vitória de Guimarães, quinto classificado com 53 pontos, e FC Porto, terceiro com 58, defrontam-se no domingo, a partir das 20:30, no Estádio do Dragão, no Porto, num jogo que será arbitrado por Fábio Veríssimo, da associação de Leiria.

 

GYS // JP

 

 

 

 

 

Os cancelamentos aconteceram depois de o instituto de meteorologia britânico, Met, emitir um alerta de ventos fortes, de 80 quilómetros por hora, devido à passagem da tempestade.

Para além disso, espera-se que hoje seja o dia mais quente do ano até à data, com temperaturas em grande parte do país até aos 22 graus centígrados.

O Met disse que a tempestade ‘Kathleen’ é a causa das temperaturas mais quentes, porque a sua localização, a oeste do Reino Unido, está a trazer vento do sul.

O instituto alertou ainda para os riscos da agitação marítima, devido à forte ondulação nas zonas costeiras do oeste do território britânico, podendo a tempestade afetar também serviços ferroviários, aéreos e de ferry.

‘Kathleen’, batizada pelo serviço meteorológico irlandês Met Eireann, é a décima primeira tempestade a receber um nome nos últimos oito meses.

IMA // JMR

O antigo presidente da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) e chefe da Missão lusa aos Jogos Olímpicos Londres2012, Mário Santos, vai ser diretor-geral das modalidades do FC Porto, caso André Villas-Boas triunfe nas eleições.

“Tem uma experiência única e singular nas instâncias nacionais e internacionais. Caberá ao Mário Santos assegurar o edifício organizativo das modalidades do clube, entender o crescimento da sua formação, reforçar a competitividade das modalidades em atividade – incluindo nelas a vertente feminina -, continuar a aposta no desporto adaptado e integrar novas modalidades, que se enquadrem na estratégia e cultura do clube”, anunciou hoje o ex-treinador da equipa de futebol dos ‘azuis e brancos’, em sede de campanha, no Porto.

Líder da FPC entre 2004 e 2013, ano em que cessou uma passagem de cinco anos pela Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal (COP), Mário Santos distinguiu-se como chefe das Missões lusas aos Jogos Olímpicos da Juventude Singapura2010 e aos Jogos Olímpicos Londres2012, ostentando um vasto currículo de experiências no setor.

“Temos de criar bases para um crescimento eclético e sólido, que nos permita de forma sustentada ter equipas competitivas, com atletas que estão em seleções nacionais e nas Missões olímpicas. Que o FC Porto continue a ganhar como até aqui tem feito, mas que também continue a crescer, a formar e a ser exemplar”, acrescentou André Villas-Boas.

O advogado evoluiu, entre outros cargos, como vice-presidente da Associação Europeia de Canoagem, entre 2007 e 2015, e teve experiências como diretor do painel de controlo antidoping e líder do comité de kayak de mar da Federação Internacional de Canoagem, entidade na qual desempenhou ainda funções como assessor jurídico, de 2008 a 2021.

Nomeado pelo Governo como especialista no Conselho Nacional do Desporto, de 2016 a 2024, Mário Santos, de 52 anos, integrou o Conselho Geral da Universidade de Coimbra, entre 2013 e 2018, e vai exercendo advocacia com especialização em direito desportivo.

As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 são disputadas por três candidaturas, lideradas por Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B), antigo treinador da equipa de futebol, e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).

O ato eleitoral decorrerá em 27 de abril, entre as 09:00 e as 20:00, no Estádio do Dragão, no Porto, numa altura em que Pinto da Costa está a cumprir o 15.º mandato consecutivo, que lhe atribui o estatuto de dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.

 

RYTF // JP