Neste momento, ainda com janeiro por terminar, já há três candidatos a Belém: o almirante Gouveia e Melo, o ex-líder do PSD e comentador Marques Mendes, e o líder do Chega, André Ventura. Um já anunciou, e os outros dois aguardam a conjugação das estrelas. Cada um tenta consolidar o seu potencial eleitorado e atrair os indecisos e independentes.
Falta, obviamente, o candidato que será apoiado pelo PS, e talvez por outros partidos, sendo quase garantido que o Bloco de Esquerda também escolherá um candidato próprio. Somando estas opções, já temos sete certezas, embora algumas ainda sem nome definido. Convém também não esquecer que nestas eleições é habitual surgirem figuras conhecidas, ou não, que se consideram aptas para disputar a Presidência.
A questão, por agora, não é saber se haverá uma segunda volta presidencial, mas antes alocar os candidatos conhecidos a um espectro político. Os independentes tentam escapar a esta categorização, mas as sondagens revelarão para quem se inclina o eleitorado.
Parece evidente que tanto Gouveia e Melo como Marques Mendes deverão anunciar a sua disponibilidade e candidatura mais rapidamente do que se previa. Antes do início da Primavera será provavelmente o momento certo — para eles e para todos os outros. Portugal, felizmente, conta com homens e mulheres extraordinariamente qualificados para o cargo, que está muito longe de ser apenas simbólico ou meramente honorífico.
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