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No próximo dia 25 de Outubro, o FIKE – Festival Internacional De Curtas Metragens de Évora, vai prestar um tributo a Patricia Casey, produtora do primeiro filme dos Monty Python, ” AND NOW FOR SOMETHING COMPLETTELY DIFFERENT, em 1971. Durante o certame, no dia 25, pelas 18 horas, a norte-americana fará também uma Masterclass sobre produção de cinema independente. O filme é exibido 25 de Outubro, pelas 16h30.
Nos Estados Unidos, Casey, foi Bailarina e depois produtora. Contracenou com Burt Reynolds e Barbara Lode. Já em Londres, ao longo de dezoito anos, continua na produção cinematográfica, produzindo filmes como: THE MARSEILLES CONTRACT, THE MAN WHO HAD POWER OVER WOMEN, INSIDE OUT, DEEP END, THE CLASS OF MISS MACMICHAEL. Trabalhou com Anthony Quinn, Michael Caine, Glenda Jackson, James Mason… Confessou-nos ser uma “fã incondicional do humor dos Monty Python”. São estes, bons motivos, para uma curta conversa com Patricia Casey, uma “defensora do cinema independente”.
Começou por ser bailarina, foi também solista no Radio City Music Hall, mais tarde, produtora de filmes. Como descobriu os Monty Python? Porque apostou neles? já nesse tempo, você tinha perceção que eles viriam a ter êxito e uma inquestionável referência da comédia britânica e até mundial?
Patrícia Casey: Estudei no Liceu de Artes Performativas (High School of Performing Arts), depois dancei no Radio City Music Hall e no Robert Joffrey Ballet. À medida que os anos passavam apercebi-me que a vida é curta e dediquei-me à coreografia e foi assim que me envolvi no cinema, como co-coreógrafa de um filme do Elvis Presley, no qual dancei com o próprio. Quando o filme terminou, iam produzir um filme de Roy Robinson, o argumento, não era muito bom mas podia imaginar-se um ótimo filme. Trabalhei com um produtor, com a intenção de que me ensinasse o outro lado dos filmes – o filme, POINT BLANK tornou-se um clássico, o primeiro filme americano de John Boorman. Daí em diante trabalhei até me tornar Associate Producer e finalmente sócia da Kettledrum.
A companhia mudou-se nos anos 60 para Londres que era o lugar certo para se estar, trabalhei com Glenda Jackson, uma pessoa maravilhosa, muito forte, profissional, o mesmo posso dizer de James Mason, sempre pontual, sabia as suas deixas, atencioso com toda gente.
Mas como chegou ao contacto com os Monty Python?
Outro americano, Director dos European Playboy Clubs, Victor Lownes, vivia perto de nós e conhecia-o bem dos Estados Unidos. Era um grande fã de Python como, aliás, todos nós éramos, falava como seriam fantásticos no grande ecrã, mas não conseguia que nenhuma produtora no Reino Unido concordasse em produzir, por isso Lownes entrou com o dinheiro, o filme tinha que ser feito com um pequeno orçamento e dentro de um tempo definido, então fui contratada para fazê-lo. Sempre sentimos que uma vez feito as pessoas iriam ver o filme, o que aconteceu.
Em outros filmes, trabalhou com Anthony Quinn, Michael Caine , Glenda Jackson, James Mason. Neste momento você está envolvida numa produção cinematográfica com os diretores, Shona Auerbach e Graham Cantwell. Que projetos são esses?
Patrícia Casey: Shona vai realizar THE OTHERWISE GIRL, argumento de Peter Barnes que escreveu THE RULING CLASS, entre tantos outros filmes famosos, é uma história de amor ligada a um estranho conto… O filme irlandês que Cantwell vai realizar FOOL’S SANCTUARY, com os dramas irlandeses como cenário de fundo, mas é mais que um Romeu e Julieta.
É uma apaixonada pelo cinema independente?
Patrícia Casey: O filmes independentes são maravilhosos, mas fazê-los é agora mais difícil do que alguma vez foi. As produtoras americanas parecem pensar que quanto mais gastarem em efeitos especiais melhor. Espero verdadeiramente que isto mude.
É a sua primeira vista a Portugal Quais são as suas expectativas?
Patrícia Casey: Estive em Portugal há muitos anos atrás numas curtas férias. Não conheço bem Lisboa e estou empolgada com esta viagem.
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