Por Miguel Seabra
Foi um ritual visto ao longo da semana no Jamor: logo após despachar as suas vítimas, Juan Martin del Potro colocava no pulso o seu Datejust (em Rolesor, a combinação aço/ouro da Rolex) antes da entrevista no court.
O gigante argentino, que em 2009 se tornou no mais alto campeão de sempre em torneios do Grand Slam ao vencer o US Open após derrotar consecutivamente Rafael Nadal e Roger Federer, é o mais recente embaixador da Rolex no circuito tenístico profissional e arrecadou o nono título da sua jovem carreira ao bater o espanhol Fernandon Verdasco por 6-2 e 6-2 na final do Estoril Open. Após uma época de 2010 arruinada por uma grave lesão no pulso que requereu cirurgia, o ‘Bom Gigante’ das Pampas (1m98) está a regressar ao seu melhor.
A ligação da Rolex ao ténis é histórica. O vetusto Centre Court de Wimbledon (o mais famoso campo de ténis do mundo!) não tem quaisquer menções publicitárias… à exceção de dois ou três discretos logótipos, sendo um deles o da Rolex, que surge no painel que mostra o resultado desde 1978. E nos últimos anos, a associação entre a marca genebrina e a modalidade das raquetas tem-se intensificado graças à ação de um dos seus diretores – o francês Arnaud Boetsch, que foi top 20 mundial e que até deu a conquista da Taça Davis de 1996 à França numa célebre final diante da Suécia em Malmoe.
Como homem do ténis, Arnaud Boetsch tem nomeado embaixadores da Rolex várias figuras de vulto no circuito: Roger Federer, Andy Roddick, Jo-Wilfried Tsonga, Caroline Wozniacki e Ana Ivanovic fazem parte de um lote de luxo que recentemente passou também a integrar o argentino Juan Martin del Potro.