Tempos difíceis requerem todas as ajudas possíveis e foi nesse sentido que a APEMIP (Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal) estabeleceu uma parceria com a Confidencial Imobiliário (Ci), empresa de produção de estatísticas sobre o setor, para que as mediadoras associadas desta entidade tenham acesso a toda a informação produzida pela Ci sobre o mercado residencial.
Assim, no âmbito deste acordo, para além dos relatórios SIR (Sistema de Informação Residencial), os associados da APEMIP terão acesso gratuito, até 30 de junho de 2021, ao site www.confidencialimobiliario.com, onde estão disponíveis análises de mercado, bem como os principais painéis de indicadores produzidos pela Confidencial Imobiliário para o mercado.
“O objetivo central do protocolo é assegurar que as mediadoras dispõem de mais e melhor informação numa altura marcada por um ciclo de forte incerteza no contexto do impacto da pandemia COVID-19 na economia e no mercado imobiliário. O acordo visa dar um contributo para a dinamização do mercado, permitindo combater a incerteza em resultado da não acessibilidade a dados sobre preços finais de venda”, refere comunicado da APEMIP divulgado hoje, onde se sublinha que a informação terá um papel chave na construção da ponte entre a oferta e procura, permitindo “formular expetativas adequadas de ambos os lados”, contribuindo assim para o “desbloqueamento do mercado”.
“Sabemos que os próximos tempos serão marcados por algumas alterações no mercado imobiliário, resultantes da expectável crise fruto da situação pandémica que vivemos e por isso a APEMIP celebrou um protocolo com a Confidencial Imobiliário para que as empresas suas associadas possam ter condições preferenciais de acesso à informação produzida por esta entidade, que poderá ser útil no exercício da sua atividade” declarou Luís Lima, Presidente da APEMIP, que conta com cerca de 4.000 empresas suas associadas. Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, realçou também a importância do acesso a informação rigorosa, numa altura marcada pela “incerteza da duração da crise pandémica”.