Sessenta anos de vida, cumpridos esta semana, e 30 de Jaime Ramos. Com a reedição, na Porto Editora, de Morte no Estádio, Francisco José Viegas assinala duas datas redondas de um percurso sempre envolvido na escrita, nos jornais, na literatura, nas editoras (atualmente na Quetzal) e na política (foi secretário de Estado da Cultura no governo de Passos Coelho). Enquanto o seu detetive, uma das mais marcantes personagens da literatura nacional, está a caminho de um novo romance, a lançar este verão, continua a observar os “progressos” e as “tolices” da sociedade portuguesa.
Às vezes dá por si a pensar como a sua personagem?