O formato compacto do HP Z2 Mini G9 pode levar-nos a acreditar que se trata de um PC de secretária de baixo desempenho. Uma daquelas máquinas criadas para executar aplicações de produtividade que tantas vezes se vê em escritórios e em serviços de atendimento ao público. Mas o Z2 Mini G9 é, na verdade, uma workstation. Ou seja, um computador de elevada performance, capaz de executar aplicações exigentes em áreas como edição de vídeo de alta definição e design 3D. Um sistema adequado, por exemplo, a gabinetes de arquitetura ou engenharia que valorizam o design dos computadores.
Processador multitarefa
A HP permite diferentes configurações, mas a máquina que testámos veio com um poderoso processador Core i9 com 16 núcleos (cores) de processamento, divididos em dois grupos de 8: cores para performance, que são usados em aplicações mais exigentes, e cores para eficiência, usados por aplicações menos exigentes. No total, graças à tecnologia de Hyper Threading, são 24 threads, o que significa que, para o sistema operativo, é como se existissem 24 núcleos de processamento. Esta capacidade de multitarefa e multiprocessamento é uma vantagem enorme em aplicações na área da criação gráfica. Por exemplo, em programas de modelação 3D e edição de vídeo, por regra o processo de ‘renderização’ escala diretamente em função do número de núcleos. De outro modo, há uma relação direta entre o número de núcleos e o desempenho efetivo. Muito diferente do que acontece, por exemplo, nos jogos, onde normalmente não há vantagem em se ter muitos núcleos, até porque o componente que mais define o desempenho é a placa gráfica.