A Inteligência Artificial tem vindo a ganhar destaque de forma acelerada nos últimos anos. Quando falamos em “AI nas nossas mãos”, podemos advogar que as aplicações já andam neste mundo da inteligência artificial há bastante tempo. Os smartphones somam e seguem há mais de 15 anos e, como eles, nasceram as aplicações que mudaram, facilitaram e aceleraram a nossa vida e dia-a-dia. A Siri, por exemplo, já é uma adolescente com 13 anos.
Certo é que, desde que começámos a usar smartphones, até aos assistentes virtuais e às soluções de tradução automática, a IA tem vindo a moldar a forma como interagimos com a tecnologia no nosso dia-a-dia. Mais do que uma tendência, a IA é a espinha dorsal da evolução nas aplicações que usamos todos os dias e hoje 77% das empresas utilizam esta ferramenta ou estão a explorar formas de o fazer no futuro.
A personalização é, sem dúvida, um dos maiores trunfos da IA nas apps modernas. Ao entrar numa aplicação de música, por exemplo, a IA analisa frequentemente os gostos e preferências de quem a utiliza para sugerir novas músicas e até playlists, muitas vezes de forma imperceptível. Um exemplo claro disso são plataformas como o Spotify, que se tornam cada vez mais adaptadas ao comportamento dos utilizadores, proporcionando uma experiência mais agradável e personalizada.
A IA, no entanto, não se limita apenas à personalização. Também tem a capacidade de tornar as funcionalidades das apps mais inteligentes e práticas, como no caso da tradução automática. Ferramentas como o Google Translate ou o Translate Now utilizam IA para realizar traduções instantâneas de textos e até conversas, com uma precisão crescente. Temos também a geração dos QR codes, que passou a ser um forte aliado em processos de pagamento e compras online. Apps como o Calculator Air, por exemplo, oferecem funcionalidades avançadas de IA que vão muito além de cálculos simples e ajudam a resolver problemas matemáticos complexos, fornecer explicações detalhadas e suporte para os trabalhos de casa dos mais novos, tornando o processo de aprendizagem mais fácil. O mais interessante é que essas ferramentas continuam a melhorar à medida que são utilizadas – oferecendo um serviço cada vez mais adaptado às necessidades de cada pessoa.
Estas funcionalidades não se limitam às grandes empresas e plataformas. A IA tem um impacto direto em empresas de todos os tamanhos sendo que empresas que adotam esta ferramenta reportam aumentos de produtividade dos empregados de até 40%. As apps de atendimento ao cliente, por exemplo, são alimentadas por IA para fornecer respostas rápidas e úteis, melhorando a experiência do utilizador e ajudando as empresas a resolver problemas de forma eficiente. Este tipo de automação não só beneficia o consumidor, mas também permite que as empresas operem de forma mais ágil, otimizando recursos e tempo.
No âmbito empresarial, a IA também está a ser utilizada para melhorar os processos internos. Em 2024, 52% das empresas reportaram aumento de receita devido ao uso de IA. Cada vez mais, estas ferramentas estão a ajudar empresas a tomar decisões mais informadas, analisar grandes volumes de dados e até a otimizar campanhas de marketing. A automação de processos, a análise preditiva e a personalização dos serviços estão a mudar a forma como as empresas funcionam. Não é em vão que se prevê que a IA tem o potencial de contribuir com até 14 biliões de euros para a economia global até 2030.
Hoje, a IA já não é um luxo, mas uma necessidade para quem quer desenvolver apps que se destaquem e tragam valor aos utilizadores. Desde a personalização da experiência até à criação de funcionalidades inteligentes, a IA está a tornar as nossas interações com as apps mais naturais, rápidas e eficientes. O seu impacto é visível em praticamente todas as áreas, desde a saúde, educação, até ao e-commerce, e a tendência é que se torne cada vez mais presente, com mais soluções inovadoras e interativas. A Inteligência Artificial está, sem dúvida, a moldar o futuro das apps, e quem a souber integrar de forma eficaz, terá uma maior hipótese de se destacar no mercado.