As apps removidas roubavam fotos dos utilizadores e eram uma porta de entrada para mostrar anúncios de ecrã completo, alguns pornográficos, e para correr vários esquemas de phishing destinados a roubar informação pessoal. Algumas das aplicações prometiam retocar e melhorar as fotografias, mas serviam também para roubar as imagens carregadas.
Os criminosos que criaram estas aplicações usaram vários métodos para garantir que passavam despercebidas e não eram detetadas como sendo maliciosas. Mesmo que o utilizador as quisesse desinstalar, estas aplicações não estavam na lista standard de apps, pelo que a tarefa se tornava muito difícil, noticia o Engadget. Uma das formas de disfarce empregue foi a utilização de múltiplos arquivos de compressão, o que impossibilita a análise, e outra foi uma camada de encriptação nos servidores remotos
Três destes programas já contavam com mais de um milhão de downloads, enquanto 11 delas já tinham sido descarregadas mais de cem mil vezes. Agora, a Google anunciou que as removeu da sua loja de aplicações.