É uma app indiscreta – mas também pode ser uma app que respeita a privacidade. O nome? Sex with Glass. Os propósitos da nova app? Dar a um casal novas perspetivas – e funcionalidades – durante uma cena amorosa.
Como é que uma app que tem como principal atrativo revelar o que cada amante vê durante uma cena de sexo consegue manter a privacidade? O site do novo projeto explica: os vídeos processados pela app e enviados para os pequenos ecrãs do Google Glass são eliminados automaticamente ao cabo de cinco horas – o que poderá evitar dissabores e disputas legais entre os adeptos do “vejo o que tu vês”.
«Algumas pessoas acham que aquilo que fazemos é repulsivo. Mas há outras pessoas – e eu apenas estou a basear-me nos e-mails que nos têm sido enviados – que realmente gostariam de experimentar isto. As pessoas têm fantasias, desejos e necessidades. É algo pessoal», refere ao Guardian, Sherif Maktabi, estudante libanês da escola de arte Central Saint Martins, em Londres, que tem vindo a desenvolver a Sex with Glass.
Através de comandos de voz, a app também poderá permitir o acesso a uma versão eletrónica do Kama Sutra, ou a controlos remotos da luz ou da música, que poderão ajudar a criar um ambiente propício ao romance.
A par da versão para os Google Glass, a equipa liderada por Sherif Maktabi está apostada em criar uma versão desta app para iPhone. O lançamento está agendado para fevereiro.