Em 2019, o WhatsApp apresentou uma queixa contra o NSO Group, acusando a empresa de ser responsável pela espionagem de utilizadores da plataforma. Agora, o tribunal deu razão à empresa que faz parte do grupo Meta e considera que o NSO Group é responsável pelo ataque a 1400 dispositivos usados por jornalistas, ativistas e políticos. O caso vai seguir agora para avaliar “o tema dos danos”.
O NSO Group argumenta que não pode ser responsabilizado pelo uso dado ao seu software pelos clientes que estariam a investigar crimes e casos de quebra de segurança nacional. O tribunal, no entanto, refuta esta defesa, que podia criar um precedente para outras empresas no mesmo setor.
Will Cathcart, responsável pelo WhatsApp, considera que “a decisão é uma grande vitória para a privacidade (…) Passámos cinco anos a apresentar o nosso caso porque acreditamos que as empresas de spyware não se podem esconder atrás da imunidade ou evitar a responsabilização pelas suas ações ilegais”, cita o The Verge.
O NSO Group ainda não reagiu publicamente a esta decisão.