Elvira Fortunato tem já um currículo invejável nas Ciências e na investigação em Portugal, tendo sido a primeira a vencer uma bolsa de 3,5 milhões de euros para criar um laboratório dedicado aos nanomateriais e nanofabricação, depois de ter inventado também os transístores de papel e criado o primeiro ecrã do mundo totalmente transparente. Agora, aceitou o convite para ser ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, sucedendo no cargo a Manuel Heitor.
A nova ministra venceu o prémio Pessoa 2020 no ano passado e é uma das investigadoras portuguesas mais reconhecidas internacionalmente.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior, pela voz de Mariana Gaio Alves, “felicita e deseja um bom mandato à professora Elvira Fortunato, que esperamos que seja de inversão relativamente às políticas seguidas por Manuel Heitor”. Já o líder da Federação Nacional de Professores, Mário Nogueira, reconhece que “sendo uma investigadora de renome mundial é bem conhecedora das condições com que se faz investigação em Portugal”, cita o Jornal de Notícias. Assim, o elevado número de professores e de investigadores precários, bem como o subfinanciamento crónico do setor são problemas que Elvira Fortunato deve agora encarar e tentar resolver.