A Building Global Innovators (BGI) e o EIT Digital, em parceria com a Informa D&B, a Semapa NEXT e a MAZE Impact, divulgaram o relatório Scaleup Portugal, que destaca o TOP 25 das startups de tecnologia mais promissoras do ano, e o relatório Portugal Startup Outlook, que retrata o panorama das empresas em Portugal e as suas maiores tendências.
Criado em 2016, o projeto apresenta uma lista das empresas portuguesas com maior escalabilidade e uma análise situacional do mercado. Dividido em dois relatórios, o objetivo é dar visibilidade ao ecossistema português de empreendedorismo e inovação (E&I) e fornecer uma ferramenta relevante aos membros para tomarem as suas decisões. Além disso, os relatórios têm uma capacidade de previsão, ao já terem antecipado 5 exits e o mais recente unicórnio português, a Sword Health, que, em 2020, liderou o TOP 25 e foi premiada pela BGI e pelo EIT Digital.
As 25 empresas foram criadas nos últimos 5 anos e destacam-se pelas grandes rondas de financiamento, pelo lucro obtido e por gerarem postos de trabalho. Este ano, a Casafari, a Forall Phones, a AirCourts, a Utrust e a Advertio são as startups que compõem o Top 5 do Scaleup Portugal.
Os relatórios permitiram obter algumas conclusões, com destaque para estas:
- A maioria das startups em Portugal é de e-commerce (20%) e de tecnologias de informação (18%);
- 44% das startups do Top 25 são da categoria de Consumer & Web, 36% são de Information and Communications Technology (ICT) e apenas uma (4%) pertence à categoria de Health and Medical Devices. A maior parte do dinheiro vem de Private Equity (25%) e a categoria Consumer & Web é a mais investida;
- O financiamento recebido pelas startups portuguesas atingiu um valor de 180 milhões de euros e aumentou 488,28% em relação a 2020 (30 milhões de euros);
- A maioria do investimento vem dos EUA (28%) e de Portugal (19%) e é feita em empreendimentos early-stage com investimentos de série A e B (54%). A experiência limitada dos fundadores (24%) é a principal barreira de investimento;
- A maioria do investimento é utilizado no desenvolvimento de novos produtos e serviços (29%) e no pagamento de salários (23%);
- 29% afirma que o principal desafio numa startup é encontrar investidores certos e 22% menciona a rede de contactos limitada;
- 24% diz que garantir financiamento é o maior desafio para iniciar uma startup e 17% aponta a burocracia dos serviços públicos e privados;
- Portugal teve 125 exits (17,60%) em 2021, um aumento de 7,2% em relação ao ano passado (10,40%).
Para mais informações detalhadas sobre o panorama nacional de empreendedorismo, basta aceder ao website oficial scaleupportugal.tech e descarregar gratuitamente os relatórios.