A Xiaomi e o Departamento de Defesa dos EUA assinaram um comunicado conjunto em que explicam ter chegado a um acordo para resolver o litígio que opunha as duas em tribunal, depois de os EUA terem passado a considerar a fabricante chinesa na ‘lista negra’.
O Departamento de Defesa recua e remove a Xiaomi de uma lista que impedia os investidores americanos de apostarem na empresa até novembro deste ano. Numa primeira instância, um juiz distrital deu razão à Xiaomi no caso, descrevendo a decisão da administração Trump, tomada na última semana da presidência, como sendo “arbitrária e caprichosa”, cita o The Verge.
Agora, com o acordo alcançado, o Departamento deixa de considerar a Xiaomi como uma “Empresa Militar Comunista Chinesa”. A empresa já tinha refutado esta designação e afirmado publicamente não ser detida, controlada ou afiliada pelos militares chineses.
Os EUA, recorde-se, mantém uma ‘lista negra’ de entidades, maioritariamente associadas ao regime de Pequim, com as quais as empresas norte-americanas não devem estabelecer relações comerciais.