A Associação de Operadores de Comunicações Eletrónicas (APRITEL) acaba de revelar um estudo levado a cabo pela consultora Deloitte que conclui que os tarifários de telecomunicações nacionais podem ter custos 20% a 34% inferiores às médias praticadas em 10 dos países da UE que, segundo os investigadores, têm maiores semelhanças no que toca à qualidade e diversidade de serviços.
O estudo tem por base a análise de pacotes 3P (televisão, internet fixa e telefone) e 4P (televisão, internet fixa, telefone e telemóvel) e tem em conta «a taxa de IVA e a atualização da Paridade do Poder de Compra», refere a APRITEL em comunicado. Segundo o estudo os tarifários 3P nacionais são 34% inferiores à média dos tarifários equivalentes dos países da União Europeia analisados (38,60€ face a 58,05€). Os tarifários 4P nacionais apresentam valores médios 20% menores que a média da UE (59,94€ face a 75,00€).
Os tarifários nacionais foram comparados com os da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Estónia, França, Hungria, Irlanda, Países Baixos, Reino Unido.
«Trata-se, acima de tudo, de uma análise que, efetivamente, compara o que é comparável e as suas conclusões demonstram que as comunicações eletrónicas em Portugal apresentam preços mais baixos do que a média europeia, preços altamente competitivos, que aliados a uma oferta de serviços inovadora e de qualidade tornam Portugal ímpar e um exemplo», defende Pedro Mota Soares, recém-empossado secretário-geral da APRITEL, em comunicado.
A APRITEL recorda ainda que, em Portugal, o setor das comunicações eletrónicas «representa 2,3% do PIB e emprega cerca de 18.000 pessoas».