A venda de iPhones no segundo trimestre gerou 25,99 mil milhões de dólares, cerca de 23,3 mil milhões de euros, em receitas para a Apple. O valor representa uma quebra relativamente aos 29,47 mil milhões de dólares faturados em igual período de 2018.
Na conferência com analistas e investidores, o diretor financeiro da Apple, Luca Maestri, revelou que a tecnológica tem tentado contrariar a quebra na venda de iPhone com programas de financiamento, redução de preços em mercados específicos e programas de troca de modelos antigos.
Enquanto o iPhone “desce”, as restantes divisões da Apple cresceram entre abril e junho. Isto fez com que pela primeira vez desde 2012 a venda de smartphones valha menos de metade da faturação total da Apple – que no segundo trimestre foi de 53,8 mil milhões de dólares, o equivalente a 48,2 mil milhões de euros.
«Este foi o nosso maior trimestre de junho de sempre – liderado por receitas recorde da área de serviços, crescimento acelerado dos wearables, performance forte do iPad e Mac, e melhorias significativas nas tendências do iPhone», comentou em comunicado Tim Cook, diretor executivo da marca da maçã.
A divisão de serviços – na qual se incluem o serviço de música Apple Music ou sistema de pagamentos Apple Pay – faturou 11,46 mil milhões de dólares. As vendas de computadores renderam 5,82 mil milhões e a de tablets 5,02 mil milhões de dólares.
No total, as receitas da Apple para o segundo trimestre aumentaram apenas 1%, mas por efeito do recuo de receitas do iPhone, o lucro caiu 13%: de 11,5 mil milhões de dólares para 10,04 mil milhões.