Esta segunda-feira um procurador sueco fez um pedido ao governo britânico para extraditar Julian Assange, fundador da WikiLeaks, para a Suécia, a fim de ser julgado pelo crime de violação de que foi acusado em 2010.
O processo tinha sido suspenso em 2017, uma vez que o australiano estava refugiado na embaixada do Equador em Londres. Assange está a cumprir atualmente uma pena de cinquenta semanas de prisão no Reino Unido por ter não ter pago uma caução.
De acordo com a Reuters, a decisão sueca de reabrir a investigação poderá colidir com o facto de as autoridades dos Estados Unidos também quererem a extradição de Assange, sob a acusação de conspiração contra o governo americano. A justiça inglesa determinou que os Estados Unidos têm até dia 12 de junho (data limite) para apresentar um caso contra Julian Assange.
Segundo a agência de comunicação, será a justiça britânica quem terá a última palavra sobre o destino do fundador da WikiLeaks, nomeadamente, o Secretário de Estado dos Assuntos Internos, Sajid Javid, que vai decidir o destino de Assange assim que cumprir a sua pena no Reino Unido.