A China produz dois terços de todas as baterias de iões de lítio usadas no mundo, enquanto os EUA produzem apenas 5%. As importações de lítio para os EUA duplicaram desde 2014, em parte devido ao crescimento da Tesla, SK Innovation Co e outras fábricas de baterias no país. Este é o cenário que os políticos americanos pretendem inverter e construir a cadeia completa de produção dos carros elétricos. O Senado dos EUA quer aprovar legislação que facilite o processo de obtenção de licenças para minerar lítio ou outros elementos considerados críticos. Outras medidas passam por conseguir aumentar as reservas domésticas através de programas de reciclagem ou semelhantes.
Atualmente, cinco empresas prometem ter até 2022 novas formas de extrair lítio, através de processos que não são comuns e que pretendem inverter o cenário. Se as cinco empresas cumprirem, os EUA serão capazes de produzir até 77900 toneladas de um equivalente de carbonato de lítio, colocando o país como um dos maiores produtores do mundo, noticia a Reuters. Um dos entraves é que nem todas as cinco empresas conseguiram assegurar financiamento.
Representantes da Tesla, Ford e General Motors vão reunir-se em Washington em maio para debater a estratégia e as medidas que encorajassem a criação de uma cadeia de produção doméstica para minerar, processar e fornecer lítio, níquel, cobalto e grafite para os fabricantes de baterias.
Sabe-se que a reunião vai contar ainda com a Albemarle Corp e com a Livent Corp, duas empresas americanas que mineram lítio da América do Sul, e com as cinco empresas que estão a desenvolver novas técnicas para se obter estes minérios.