«Defendo que a Huawei deve ter oportunidades iguais de licitar por negócios e durante o processo operacional. Se for encontrado algo de errado, então devem ser acusados e processados», explicou Houlin Zhao, responsável pelo International Telecommunications Union. O político considera ainda que «não há provas até agora» de que a Huawei esteja a ser usada para espionagem ou que tenha qualquer conivência com o governo chinês para espiar utilizadores de todo o mundo.
Recorde-se que os EUA têm estado bastante ativos a pedir aos seus aliados que deixem de usar equipamentos Huawei, nomeadamente na construção de infraestruturas 5G. Numa dessas manobras de pressão, os EUA chegaram a ameaçar a Alemanha de que parariam com a partilha de informações sensíveis, caso a Alemanha continuasse a trabalhar com a Huawei. A Austrália já proibiu os operadores de usarem equipamentos da marca chinesa, sob receio de ameaças à segurança e o Reino Unido também já manifestou algum receio nesse sentido.
A Huawei reagiu a estes receios, rejeitando todas as acusações.