A israelita Checkmarx explica que é relativamente fácil para um hacker ligado na mesma rede Wi-Fi conseguir ver as fotografias publicadas no Tinder ou adicionar as suas próprias ao fluxo. Isto porque a versão mobile da app do Tinder não usa encriptação HTTPS. Segundo os investigadores, os swipes para a esquerda e para a direita e outros comandos são encriptados, mas ainda assim, analisando o padrão específico de bytes, é possível perceber de quem é que o utilizador gostou, não gostou, a quem fez um Super Like e até as combinações sugeridas, noticia o The Verge.
Informação sensível e privada como as preferências sexuais de cada um podem cair nas mãos de hackers e ser usadas depois como potencial chantagem. As mensagens trocadas e as fotos enviadas entre utilizadores estão protegidas.
A encriptação HTTPS não é 100% infalível contra hackers, mas é conhecida por ser a proteção básica. Fonte do Tinder, confrontada com este estudo, afirma que «tal como outras tecnológicas, estamos a melhorar as nossas defesas na batalha contra hackers. Por exemplo, nas versões desktop e de plataformas móveis já encriptamos todas a imagens de perfil. Estamos a trabalhar no sentido de conseguir encriptar as imagens nas nossas apps também».