A Uber desmentiu que tivesse conhecimento de que a sua unidade de carros autónomos estava a usar tecnologia roubada e está a tentar provar em tribunal que os seus esforços surgiram de uma forma independente. No entanto, já em abril, Anthony Lewandovski tinha sido retirado do cargo de liderança e passado para as operações. Agora, o engenheiro que se recusou a colaborar e que também desmente ter roubado documentos, acabou por receber a carta de despedimento, noticia o The Verge.
A Uber terá definido um prazo para Lewandovski colaborar com a investigação interna e, perante a recusa, avançou com o despedimento.
Lewandovski fundou a Otto depois de sair da Google. A Waymo, empresa detida pela Google, acusou o engenheiro de ter copiado milhares de documentos que terão dado origem à tecnologia desenvolvida pela Otto e que despertou o interesse da Uber. A Uber, em agosto de 2016, avançou para a compra da Otto e colocou Lewandovski a chefiar a unidade de desenvolvimento de carros autónomos. Agora, em fevereiro deste ano, a Google acusa oficialmente o engenheiro, que em abril fpi despromovido e agora despedido.