A Federal Aviation Authority dos EUA aprovou a utilização de peças de titânio produzidas em impressoras 3D, avança a Reuters, citando o fabricante Norsk Titanium. A mudança foi aprovada para os aviões 787 Dreamliner e é uma boa notícia para a Boeing, especialmente porque equivale a poupanças que podem chegar aos três milhões de dólares por aparelho.
A empresa já registou muitas perdas na construção desta linha, algo que é habitual, uma vez que há muito investimento inicial feito para investigação inicial e desenvolvimento. A produção só começou a dar lucro no ano passado, depois de 29 mil milhões de dólares perdidos.
Um dos principais motivos para as perdas deve-se à utilização de titânio, um material que é mais leve, o que ajuda à eficiência, mas que custa sete vezes mais do que o alumínio, explica o The Verge. Dos 265 milhões de dólares necessário para construir um Dreamliner 787, a empresa reservava 17 milhões de dólares para as peças em titânio. A mudança para a impressão 3D destes componentes vai permitir agora uma poupança de três milhões de dólares por avião. O novo processo de fabrico permite usar menos material e energia comparado com os processos atuais.