As autoridades governamentais europeias e americanas têm pressionado Twitter, Facebook e Google a agir e combater as mensagens de radicalização online, especialmente as que são veiculadas por organizações terroristas como o ISIS. O Twitter publicou agora um relatório onde detalha que no semestre passado suspendeu mais de 377 mil contas, a um ritmo de 63 mil contas por mês, quase o triplo das 24 mil contas suspensas todos os meses no mesmo semestre do ano passado.
A empresa explica ainda que recebe cada vez mais pedidos por parte dos governos para remover algumas mensagens publicadas por jornalistas e media e que a Turquia é o país que mais solicitações destas fez (77, num total de 88 pedidos).
O Twitter revela que o software de combate ao spam foi responsável por identificar 74% das contas suspensas no semestre em questão por estarem a publicar conteúdos que apelavam à violência política e religiosa. No semestre anterior, estas ferramentas tinham ajudado a identificar um terço de todas as contas suspensas por estes motivos.