
A Lenovo acaba de apresentar no Tech World as suas mais recentes apostas nos smartphones. “Há 200 fabricantes a fazer smartphones no mundo. Todos parecidos a fazer as mesmas coisas. Estamos a repensar os smartphones de forma completamente diferente. Estes terminais que mostramos hoje são um hub (um centro) que se liga a outros dispositivos e serviços de cloud. “ disse Yuanqing yang, chairman e CEO, Lenovo.
Pouco depois eram revelados os novos Moto Z e Moto Z Force. Dois topos de gama. O Moto Z tem um ecrã AMOLED de 5,5” QuadHD, o processador é um Snapdragon 820 e existem 4 GB de memória. O telefone carrega 50% da bateria de 3050 mAh em apenas 20 minutos.
O Moto Z Force tem a mesma configuração, mas integra um vídeo à prova de riscos e de quebra. No entanto, o que distingue estes telefones em relação à concorrência são os pequenos contactos magnéticos colocados atrás, na parte de baixo do telefone. Chamam-se Motomods e são, basicamente, um sistema de acoplação onde é possível ligar acessórios. Ou seja, transformam estes dispositivos em smartphones modulares.
Funciona de forma semelhante ao Projet Ara ou ao G5, da LG. A ideia é artilhar o telefone com componentes que, no caso da Lenovo, ficam fixos ao novo Moto Z Force por esta ligação magnética. Na apresentação foram mostrados três módulos: um para som, outro para vídeo e um último que é uma bateria extra.
O sistema de som é da JBL, o projetor tem uma bateria integrada que dá até uma hora antes de começar a usar a bateria do telefone; e as baterias extra personalizáveis dão mais 22 horas de autonomia.
Os dispositivos chegam em setembro e a Lenovo quer inspirar os fabricantes e developers a desenvolverem soluções para os motomods. Por isso, anunciou que vai distribuir 1 milhão de dólares pelos projetos de maior sucesso.