
A batalha já decorria desde 2012 nos tribunais chineses que hoje decidiram em favor da empresa local. O regulador chinês e um tribunal inferior já tinham decidido no mesmo sentido, mas a Apple decidiu recorrer a 31 de março deste ano.
O jornal chinês Legal Daily noticia que o Tribunal Municipal de Pequim decidiu que a marca IPHONE não estaria registada devidamente pela Apple e que a empresa Xintong Tiandi tinha chegado primeiro e declarado o uso do termo para produtos em couro. O pedido original da Apple data de 2002, mas só em 2013 foi aproado para a “Classe 9: aparelhos elétricos e científicos”. A empresa chinesa, por sua vez, pediu em 2007 o registo do termo para a “Classe 18: produtos em couro” e o pedido foi aceite em 2010.
As autoridades chinesas consideram que o iPhone só chegou àquele mercado asiático em 2009 e que a Apple não consegue provar que a marca tinha visibilidade antes da Xintong Tiandi entrar no mercado.
A empresa chinesa já declarou estar satisfeita com a decisão que lhe permite continuar a vender malas e capas de telemóvel em couro com a marca IPHONE e mostrou abertura para se tornar um parceiro da Apple.