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David Paul Morris
O que faria com 10,3 milhões de dólares? Seguramente que Tim Cook se deparou com a questão no final de 2015. O líder da Apple viu os seus rendimentos crescerem 11,5%, na sequência de um incremento de 28% nas vendas e 35% dos lucros da companhia. Mas não é só a remuneração de Cook que suscita questões de vários milhões de dólares: Luca Maestri, o responsável pelo departamento financeiro registou um aumento de 81% no total de salários e prémios ganhos num ano, chegando aos 25,3 milhões de dólares – mas não tem o valor mais alto da empresa, que foi alcançado em 2015 por Angela Ahrendts, a vice-presidente que assume a responsabilidade pelo retalho e pelas lojas online, que levou para casa 25,8 milhões de dólares.
Aos que pretendem ter uma noção mais aproximada do que representam estas três chorudas remunerações, mais não resta que recorrer ao câmbio atual: 25,8 milhões de euros valem 23,9 milhões de euros; 25,3 milhões de dólares valem 23,4 milhões de euros; e 10,3 milhões de dólares correspondem a 9,5 milhões de euros.
Apesar de ficar atrás de dois dos seus subordinados nas remunerações de 2015, Cook poderá em breve aumentar o pé-de-meia de sobremaneira com a rentabilização de 3,1 milhões de ações da Apple que estão avaliadas em 310 milhões de dólares (cerca de 285 milhões de euros).
Na origem destas remunerações está o desempenho que os negócios da Apple registaram no ano transato. A Reuters recorda que boa parte do crescendo dos da Apple se deve aos negócios levados a cabo na China, que permitiram duplicar as vendas do último trimestre de 2015 face ao mesmo período de 2014. Apesar do aumento das vendas, nem todos os indicadores financeiros foram animadores: no final de 2015, as ações da Apple refletiram uma quebra de cerca de 4,6%.