
A subsidiária italiana da Apple aceitou pagar €318 milhões por fuga aos impostos em território transalpino. As autoridades encontraram disparidades entre o dinheiro recebido e o pago em impostos durante 2008 e 2013. Assim, entre esses 5 anos, a Apple pagou €30 milhões quando alegadamente deveria ter pago €880 milhões, revelam o La Repubblica e a BBC News.
Esta não é a primeira vez que a Apple se mete em apuros deste género. Recorde-se que, por exemplo, a empresa fez um acordo com as autoridades irlandesas para que a sede europeia da companhia ficasse nesse país, conseguindo obter benefícios fiscais consideráveis em troca da promessa de criação de postos de trabalho locais. Porém, a União Europeia considerou o negócio ilegal e obrigou a Irlanda a corrigir a falha legislativa que permitia às empresas terem no país uma espécie de paraíso fiscal.
As autoridades norte-americanas também já solicitaram à Apple a colocação de parte das suas reservas nos Estados Unidos, mas Tim Cook não considera que tal seja uma boa prática de negócios, pois a repatriação desse dinheiro obrigaria ao pagamento de uma taxa de 35%.