A denúncia partiu de dois ex-funcionários da Kaspersky que pediram o anonimato à Reuters. O CEO Eugene Kaspersky terá dado instruções para ser criado e injetado um código em ficheiros importantes do sistema dos utilizadores. O objetivo é que as soluções de anti-vírus dos rivais identificassem estes ficheiros como sendo vírus e os colocassem em quarentena ou que os apagassem mesmo. O surgimento de cada vez mais falsos positivos poderia prejudicar a reputação dos concorrentes da Kaspersky.
Os responsáveis da Kaspersky rejeitam as acusações: «a nossa empresa nunca teve uma campanha secreta para enganar os rivais a detetarem falsos positivos para prejudicar a sua reputação no mercado (…) estas ações são pouco éticas, desonestas e a sua legalidade é, no mínimo, questionável».
O Engadget recorda, no entanto, que em 2010 a Kaspersky já terá identificado dez ficheiros inócuos como sendo maliciosos. Uns dias depois, várias empresas concorrentes identificaram os mesmos ficheiros como vírus. O objetivo da Kasperky foi provar que os rivais estão a copiar a sua tecnologia, em vez de criarem novas soluções de proteção informática.