O nome do jogador não foi divulgado por se tratar de um menor, mas ficou a saber-se que as suas vítimas eram, na maioria, jovens do sexo feminino que ignoravam ou declinavam os pedidos de amizade dele no League of Legends ou Twitter.
De acordo com o Ars Technica, o exemplo mais grave dos crimes cometidos pelo adolescente foi o de uma estudante na Universidade do Arizona que acabou por abandonar o curso depois dela e da sua família terem tido a polícia de intervenção entrar várias vezes dentro de casa na sequência de denúncias falsas. Numa das chamadas anónimas, o canadiano fez-se passar pela jovem e disse que tinha morto os pais com uma espingarda AR15, que tinha bombas consigo e que iria matar os polícias assim que eles chegassem às imediações. A juntar a isto, a rapariga viu a sua conta de email e Twitter serem alvo de intrusão e teve informação financeira roubada.
Outro exemplo de um incidente motivado pelo adolescente foi quando ele fez um stream de vídeo de oito horas como se estivesse a construir uma bomba e a ameaçar diversas esquadras de polícia.
O rapaz foi preso na localidade de Coquitlam e acabou por ser relacionado a um conjunto de outras chamadas anónimas falsas, como uma realizada em 2013 que dizia que tinha colocado uma bomba na montanha russa da Disneyland. A pena deverá ser conhecida a 29 de junho.