Os especialistas do FBI contaram ao Senado dos EUA que poucas empresas no mundo estão defendidas contra o tipo de ataques perpetrados contra a Sony em novembro. «O malware usado passaria em 90% das defesas que existem por aí», explica Joe Demarest, assistente do diretor da ciberdivisão do FBI.
Sabe-se que a Mandiant, empresa de cibersegurança contratada pela Sony, concluiu que foi um ataque «sem precedentes» e que nenhuma empresa estaria pronta para esta ameaça. O grupo de hackers Guardians of Peace atacou o sistema informático da Sony e roubou documentos financeiros, dados sobre filmes em produção, informação confidencial sobre funcionários e celebridades e pormenores sobre o funcionamento da segurança informática da empresa.
Demarest diz que o ataque foi «organizado», «persistente» e que tinha «um nível de sofisticação extremamente elevado».
As autoridades da Coreia do Norte já se demarcaram dos atacantes, reiterando, no entanto, que se identificam com a causa que motiva os hackers.