A decisão do Supremo Tribunal passou à tangente com quatro juízes a votarem contra e cinco juízes a favor. A deliberação autoriza as autoridades locais a recolherem amostras da ADN (geralmente saliva) de pessoas acusadas de crimes considerados graves, sem um mandado de busca. Para os juízes do Supremo Tribunal, recolher um amostra de ADN é comparável às fotografias e às impressões digitais que são obtidas nas esquadras policiais e que já são contempladas pela constituição dos EUA.
A deliberação teve por origem um caso de violação que remonta a 2003. Alonzo King terá sido identificado como principal suspeito a partir da recolha de uma amostra de ADN recolhida na casa da vítima em Salisbury, Maryland. De acordo com a ArsTechnica, King insurgiu-se contra a recolha forçada de uma amostra de ADN. O que originou o caso agora concluído. Entretanto Alonzo King cumpriu pena pela prática de violação.