A proliferação de ciberataques levou os responsáveis do Departamento de Defesa dos EUA a avançar com um plano que prevê o reforço do contingente de peritos dedicado às diferentes operações de ataque e defesa através da Net.
O plano prevê que, durante os anos mais próximos, o Cyber Comando passe a contar com um total de 4900 operacionais (hoje são 900).
De acordo com o Washington Post, o reforço da unidade de cibersegurança vai permitir distribuir recursos a três níveis: um primeiro relacionado com a proteção das infraestruturas consideradas críticas (redes elétricas, de telecomunicações, etc.); um segundo que terá por objetivo apoiar as forças militares dos EUA que se encontram no estrangeiro e que poderá desencadear ataques contra forças inimigas; e por fim um terceiro nível que tem por missão defender as infraestruturas que dependem do Departamento de Defesa norte-americano.
Para o Cyber Comando deverão ser recrutados civis e militares. Para os americanos, a ciberdefesa tornou-se numa prioridade, como se pode concluir através das palavras de William J. Lynn, um ex-secretário de Estado da Defesa, que contribuiu para a definição da nova estratégia de ciberguerra: «Tendo em conta os intervenientes maliciosos e a evolução tecnológica, não tenho dúvidas de que um qualquer adversário vai tentar infligir um ciberataque aos Estados Unidos um dia destes».