Rui Duro, responsável pelo escritório de Portugal da Check Point, avisa «em análises que fizemos em mais de 100 empresas nacionais, nunca encontramos um caso em que não detetássemos bots nos computadores das empresas», adicionando que «apesar de as empresas portuguesas não serem um alvo privilegiado dos ataques através de bots, há muitos ataques efetuados a partir de Portugal».
Recorde-se que bots são robôs de software usados por hackers para realizar ataques planeados como os denial-of-service (DoS), em que os atacantes conseguem impedir o funcionamento de determinado serviço on-line – um site, por exemplo – através da sobrecarga desse serviço (milhares de visitas em simultâneo, por exemplo).
A Check Point diz ter a solução para este e outros problemas de segurança através de uma plataforma integrada denominada 3D Security, que integra diferentes produtos e serviços para aplicar políticas de segurança onde os utilizadores, não as máquinas, são o foco central. O sistema inclui, por exemplo, a capacidade de filtrar e sites aplicações Web, firewall e bloqueio de acesso em redes não seguras. Isto além das aplicações comuns de antivírus e de análise em tempo real de novas ameaças. Boa parte destes serviços estão baseadas em appliances, ou seja, máquinas dedicadas a executar o software de segurança dentro da infraestrutura da empresa.
A empresa anunciou que em janeiro do próximo ano vai adicionar dois novos produtos à sua plataforma integrada, o Document Security e o Mobile Enterprise. O primeiro vai permitir proteger os documentos da empresa através da encriptação, permitindo o acesso e a partilha a utilizadores autenticados. O Mobile Enterprise está ser desenvolvido para permitir a utilização em segurança de ficheiros da empresa em dispositivos móveis, criando uma divisão entre as aplicações pessoais do utilizador e as aplicações empresariais.