Durante a conferência, Tim Cook, o CEO da Apple, revelou que há 400 milhões de contas na App Store e que a loja tem mais de 650 mil aplicações. E apesar do investimento em iPhones e iPads, a linha de computadores continua a ser importante para o negócio da Apple.
A empresa aproveitou a WWDC para confirmar muitos dos rumores que circulava há algum tempo na Net.
Ao contrário do que se esperava, os portáteis não foram atualizados com ecrãs de alta definição Retina e com um novo chassis e design. O que houve foi uma atualização pontual nos componentes internos. O ecrã Retina ficou reservado para o MacBook Pro de Nova Geração, como a Apple lhe chama.
Os novos MacBook Air de 11” e 13” incluem processadores Core i5 da família Ivy Bridge com velocidades até 1,8 GHz, 4 GB de RAM e SSDs com até 512 GB de espaço. No campo das ligações, agora temos portas USB 3.0, mais rápidas, e os gráficos integrados providenciam até 60% mais velocidade quando comparados com a geração anterior. Os preços começam nos 1099 euros para a versão de 11”.
Quanto aos MacBook Pro, há duas grandes novidades: a Apple acaba com o modelo de 17” e introduz uma versão de 15” especial, o modelo de Nova Geração com ecrã Retina, de alta definição, de que já falámos.
As versões de 13” e 15” “normais” também estão, agora, equipadas com processadores Core i5 e Core i7 Ivy Bridge, portas USB 3.0 e placas gráficas Nvidia GeForce GT 650M. Os preços começam nos 1299 euros para a versão mais em conta.
Pequenas atualizações
No lado do software, a Apple apresentou o novo OS X Mountain Lion, que estará disponível já em julho por cerca de 20 dólares. Mas tendo em conta que as novidades mais visíveis para o utilizador final passam por algumas aplicações que já estavam disponíveis no iOS – como Notes e o iMessages talvez fosse difícil vender esta versão por um preço superior.
Quanto ao novo iOS 6 a Apple manteve o paradigma de interface igual, e não introduziu qualquer novidade aqui – portanto, nada de ícones “vivos” nem “widgets” ao estilo do Android ou Windows Phone 7.
Entre as novidades, contam-se a integração com o Facebook (tal como aconteceu com o Twitter na versão 5 do iOS), a possibilidade de efetuar videochamadas FaceTime através de 3G e a disponibilização da Siri em mais línguas. Todavia, o Português ainda não foi contemplado, e a este ritmo provavelmente teremos de esperar pelo iOS 7 ou iOS 8 até podermos interagir com o iPhone em Português.
Tal como se esperava, a Apple pôs de lado os mapas da Google e apresentou uma app própria, com imagens 3D e mapas fornecidos pela TomTom. Esta app também permite navegação turn-by-turn (como os dispositvos de GPS dedicados), mas não inclui nada equivalente ao StreetView nem informação sobre transportes públicos.