
No mundo dos petabytes de informação, a Oracle quer ser a empresa responsável pelas soluções capazes de processar estes conteúdos. A estratégia da empresa para o conseguir passa por "paralelizar tudo" , comprimir informação e usar nós de alta velocidade Infiniband para ligar todas as peças. Junte-se a isto a "grande integração" com o software produzido pela própria Oracle e temos, segundo Larry Ellison, que a empresa consegue, neste momento, mover informação 100 vezes mais depressa nas suas máquinas, o que se traduz em ganhos de desempenho que podem ir até às 15x em aplicações práticas.
"A ideia é que se desenharmos o hardware e o software em conjunto conseguimos fazer um melhor trabalho" relativamente a soluções onde pegamos nas várias "peças" produzidas por várias empresas: sistema operativo, servidor, máquinas virtuais, bases de dados, disse o CEO da Oracle, na abertura do evento Oracle Open World 2011.
Ellison até pegou no exemplo da Apple para mostrar como esta é uma boa estratégia: "A Apple, por exemplo, está a fazer um ótimo trabalho desenhando hardware, software e serviços online que funcionam em conjunto".
Além dos produtos Exalogic (bases de dados) e Exadata (middleware), Ellison apresentou uma nova máquina: a Exalytics, equipada com um terabyte de memória RAM e quatro processadores Intel Xeon E7-4800, com dez núcleos cada um. O objetivo é manter em memória toda a base de dados a processar de modo a obter respostas instantâneas.
Este ano, o evento Oracle Open World atraiu a São Franciso cerca de 45 mil visitantes de todo o mundo. O evento que, com 15 anos, já é uma tradição nesta cidade, deverá gerar 100 milhões de dólares (cerca de 75 milhões de euros) em receitas adicionais para São Francisco.
Márcio Florindo, São Francisco