O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está em vias de apresentar uma nova estratégia no que toca às respostas a dar aos ciberataques de que os organismos estatais norte-americanos têm sido alvo.
De acordo com a Technology Review, o Pentágono pretende incluir no leque de medidas a tomar após um ciberataque a possibilidade de retaliação com armas convencionais – entre elas, o lançamento de mísseis.
Apesar de refletir uma mudança de atitude considerável, a possibilidade de retaliação com armamento convencional levanta várias questões. Entre as mais pertinentes, destacam-se a identidade dos hackers e os requisitos que os ciberataques deverão respeitar para ser classificados com atos de guerra.
"(as medidas de retaliação) Vão ser muito menos eficazes do que gostaríamos, porque notoriamente nos falta a capacidade para identificar quem nos atacou através da Internet", refere Stewart Baker, um responsável que colaborou durante a administração de George W. Bush com o Departamento de Segurança Interna dos EUA.
A nova estratégia do Pentágono deverá ser um dos principais atrativos durante a conferência anual de ciberguerra da Nato, que se realiza na Estónia durante a próxima semana.
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