No dia 30 de Junho, Ceglia fez entrar num tribunal do condado de Allegany, Nova Iorque, um processo que relata uma prestação de serviços relativa a 2003, que alegadamente deveria ser recompensada com um total de 84% do capital do Facebook. Segundo o processo de acusação, Ceglia terá sido contratado por Mark Zuckerberg, com o objetivo de desenhar e produzir um portal, que alegadamente esteve na génese do Facebook.
Ceglia defende que Zuckerberg lhe prometeu um pagamento de 1000 dólares acrescidos de 50% do capital da propriedade do portal. O alegado contrato previa ainda que Ceglia fosse recompensado, por cada dia de trabalho, com 1% de capital do portal que estava a ser desenvolvido.
Depois de fazer as respetivas contas, Paul Ceglia concluiu que é dono de 84% do maior portal social, cuja avaliação está fixada em 6,5 mil milhões de dólares, informa a Cnet.
Em paralelo com este processo, está a correr um outro no mesmo tribunal, mas com Ceglia por acusado. Desta feita, trata-se de um caso iniciado em 2009 por vários clientes da empresa detida por Ceglia e a mulher que se queixam de ter pago por materiais de madeira que nunca terão sido entregues.
Além do curioso caso de Paul Ceglia, a propriedade do portal Facebook já suscitou, no passado, uma disputa em tribunal entre Mark Zuckerberg e os gémeos Winklevoss.
Zuckerberg e os Winklevoss conheceram-se na Universidade de Harvard durante o desenvolvimento do portal ConnectU, pouco antes do lançamento do Facebook.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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