Repórteres da Reuters deslocaram-se à cidade de Shenzhen , no sul da China, para descobrir numa sala menos concorrida de um centro comercial uma réplica ilegal do iPad.
A descrição técnica da máquina é capaz de provocar um sorriso amarelo – até aos altos responsáveis da Apple: o iPad de imitação tem um sistema operativo da família Windows, está equipado com portas USB e tem um formato um pouco mais rectangular que o verdadeiro.
O iPad contrafeito está a ser comercializado pelos piratas por 2800 yuans (cerca de 410 dólares), enquanto os iPads originais estão ser vendidos nos EUA com preços que oscilam entre os 499 e os 699 dólares.
No Taobao, o maior aglomerado de lojas virtuais chinês, também já há quem venda réplicas ilegais do iPad, com preços que não fogem muito dos praticados nas lojas tradicionais.
Os vendedores dos iPads falsificados admitem que ainda vão ter de trabalhar até conseguir uma cópia mais credível do iPad, mas a verdade é que o atraso no lançamento mundial e a curiosidade que a máquina da Apple tem suscitado nos mercados asiáticos não deverão ser impedimento para as vendas dos falsos iPads – independentemente de serem primeiras versões toscas, ou outras mais aprimoradas que os piratas já prometeram lançar para breve.
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