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Paulo Campos, Secretário de Estado da Obras Públicas, Transportes e Comunicações, estimou que a comparticipação estatal na distribuição de 406.085 Magalhães terá oscilado entre os 40 milhões e os 50 milhões de euros.
Com o preço de 208 euros por cada máquina, o negócio terá saldado para a JP Sá Couto cerca de 85 milhões de euros, noticia o Público.
Os operadores de telecomunicações apenas terão comparticipado os custos de computadores cujos proprietários aderiram aos serviços de banda larga móvel. O que se revelou no principal elemento diferenciador entre e-escolinhas (do Magalhães) e do e-escolas, programa que distribuiu computadores portáteis por alunos do secundário e do segundo ciclo do ensino básico.
Segundo Paulo Campos, a Acção Social Escolar (ASE) não pagou a totalidade da compra dos Magalhães, mas sim a diferença entre o valor total das máquinas e os apoios devidos a cada escalão de beneficiários da ASE.
Como resultado, o Estado pagou entre 158 euros (alunos não beneficiários da ASE, que pagaram 50 euros) e 208 euros (alunos que beneficiaram da ASE) pelos famosos portáteis da JP Sá couto.
A comparticipação dos operadores está estimada em 20 milhões.
A título de curiosidade, resta lembrar que hoje, é possível comprar portáteis concorrentes do Magalhães com configurações similares por menos de 200 euros nas lojas da especialidade e sem os "descontos" que costumam ser aplicados nas grandes encomendas.