A qualidade ensino também se mede em watts
Em jeito de balanço, Irene Guimarães, directora da escola situada em São João da Madeira, sublinha que a introdução nas tecnologias é uma "mais-valia" para as actividades escolares e permite reduzir a taxa de pequenos furtos, mas lembra que os custos de electricidade subiram consideravelmente.
Em algumas horas do dia, a escola chega a ter 400 computadores a funcionar ligados à rede eléctrica. A estas novas ferramentas de estudo, juntam-se ainda os quadros interactivos e os videoprojectores colocados em todas as salas de aula, a rede Wi-Fi, e ainda os circuitos de videovigilância, noticia a Agência Lusa.
A directora da Escola Secundária Serafim Leite refere ainda que as tecnologias da informação têm dado uma ajuda na gestão de actividades escolares.
Em contrapartida, o acréscimo de utilizadores de equipamentos informáticos tornou mais lenta a resposta dos serviços de assistência técnica e manutenção.
No ano lectivo de 2008/2009, a Escola Secundária Serafim Leite tornou-se, juntamente com a escola André Gouveia, de Évora, a primeira a finalizar o primeiro eixo do PTE.
Na Escola Secundária de São João da Madeira, foram investidos 500 mil euros, que serviram para comprar e instalar computadores, vídeo-projectores, servidores e software educativo para 44 salas de aulas da escola.
Face a este balanço, eis a nossa pergunta: acha que as tecnologias melhoram a qualidade do ensino?
