Entre Novembro de 2005 e Junho de 2006, mais de 30 mil mensagens de 370 funcionários da Direcção-Geral de Finanças, Contribuições e Impostos (DGCI) dirigidas a 17 órgãos de comunicação foram escrutinadas. Numa primeira fase, a linha “assunto” foi lida e as conclusões dessa análise desencadearam a reabertura do processo. A denúncia foi feita por Paulo Macedo, na altura director-geral dos Impostos, à Polícia Judiciária. Os funcionários do fisco, obrigados a sigilo, eram acusados de fuga de informação. O processo está aberto no Direcção de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, segundo o jornal Público. Em 2006, por falta de provas, o processo tinha sido arquivado. O DIAP já leu o conteúdo das mensagens e pediu acesso às pastas pessoais dos trabalhadores e às suas áreas de trabalho.
Correio electrónico dos funcionários das finanças analisados
A inspecção-geral das Finanças analisou mais de 30 mil mensagens de correio electrónico de centenas de funcionários por suspeita de fugas de informação.