«Uma novela visual onde controlamos as escolhas de um sociopata durante um apocalipse zombie. Podemos agredir verbalmente, matar pessoas e violar mulheres à medida que avançamos na história», explica Desk Plant que criou o jogo. Na semana passada surgiram as primeiras informações sobre o jogo e rapidamente foi criada uma petição online que recolheu oito mil assinaturas a pedir ao Steam que não distribuisse o jogo. O plano era que Rape Day estivesse disponível no Steam Direct em abril, mas a Valve já confirmou que tal não irá acontecer.
A empresa tem estado a receber críticas sobre a pouca moderação que faz nos jogos que disponibiliza. Em setembro, a Valve explicou que criou um sistema de tags e filtros para esconder ou retardar o acesso a conteúdos demasiado gore, violentos ou sexuais.
A decisão de não ter o jogo disponível foi comunicada ao developer na quarta-feira e este escreveu que concordava que talvez o Steam não fosse a plataforma ideal para a distribuição do seu jogo, uma vez que se trata de um canal de distribuição para massas e que chega também a crianças.
«O meu próximo plano é vender o jogo a partir do meu próprio site», explica o criador, que permanece anónimo para já.