O sismo de Itália marcou a 25ª vez em que o serviço Safety Check do Facebook foi ativado este ano. A ideia é que os utilizadores que residam ou que estejam em determinada área que se sabe estar em perigo assinalem que estão em segurança, de forma a tranquilizar os amigos e familiares. Originalmente, os Safety Checks só seriam ativados em caso de acidentes naturais, mas depois dos ataques terroristas em Paris, o Facebook ativa-os mediante três critérios: número de pessoas em perigo, extensão do impacto e a duração prevista do evento. O serviço para o sismo em Itália, por exemplo, já não está ativo, explica a BBC.
Agora, os responsáveis do Facebook querem que qualquer utilizador no terreno possa desencadear o Safety Check. «Por vezes, as pessoas no terreno sabem muito melhor quando é que esta ferramenta é relevante para os utilizadores e para os seus contactos do que nós», explica Katherine Woo, responsável pelo desenvolvimento do serviço no Facebook. Os Safety Checks não servem para pedir auxílio médico ou outro tipo de ajuda: «não somos uma equipa de emergência e não estamos em posição para salvar vidas», lembra Woo.
Os Safety Checks já serviram mais de mil milhões de utilizadores só em 2016. Em 2014 e 2015, tinham sido ativado um total de 11 vezes, mas este ano já vai em 25. Ainda não há previsão sobre quando é que o serviço vai ser aberto para todos os utilizadores.