O objetivo da equipa de Mordechai Guri, da universidade de Ben-Gurion, é encontrar formas de atacar os sistemas air gapped, ou seja, aquelas máquinas que nunca se conectam à Internet. A equipa conseguiu fazê-lo com ataques com ondas de rádio, ondas eletromagnéticas e até pelo calor que as máquinas emitem.
Agora, descobriu um novo método ainda mais assustador: roubar pequenas quantidades de dados, interpretando o som das ventoinhas, explica a Wired. Nesta fase, os investigadores conseguem roubar pouca informação, mas consegue chegar, por exemplo, a chaves de encriptação, listas de passwords e utilizadores e ainda a logs de documentos a uma distância de oito metros.
Agora, a equipa pretende encontrar formas de aumentar a velocidade a que consegue roubar dados. Este tipo de ataque pressupõe que a máquina seja infetada com um malware batizado de Fansmitter, que manipula a velocidade a que operam as ventoinhas. Recorde-se que ataques como o Stuxnet ou o Agent.btz também só foram possíveis porque se infetaram determinadas máquinas com pens USB com malware.
Veja o vídeo que demonstra estes ataques em várias máquinas isoladas.