O LusoShare ainda não figura no ranking das preferências dos internautas portugueses, mas as associações FEVIP, GEDIPE e MAPiNET não quiseram dar muito mais tempo a este site de livre partilha de ficheiros para expandir o sucesso registado nos últimos três meses. Mais de 800 ficheiros foram removidos depois das associações que representam autores e produtores de vídeos e publicações terem enviado solicitações nesse sentido para os serviços especializados no alojamento de ficheiros.
A página que o LusoShare mantém no Facebook, com mais de 7500 apoiantes, também confirma que o site foi alvo de um pedido de remoção que terá afetado o acesso a «cerca de 90% do conteúdo».
No LusoShare, a oferta é abrangente: além dos filmes, também é possível descarregar músicas, jogos, revistas e livros.
A Exame Informática apurou ainda que as associações FEVIP, GEDIPE e MAPiNET estabeleceram um princípio de acordo com o serviço de armazenamento Abelhas.pt com o objetivo de facilitar a remoção de ficheiros que alegadamente violam os direitos de autor.
A Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais (conhecida como FEVIP) e diretor-geral da Associação para Gestão de Direitos de Autor ,Produtores e Editores (GEDIPE) e o Movimento Cívico Anti-Pirataria na Internet (MAPiNET) têm vindo a levar a cabo várias ações de remoção em sites especializados na livre partilha de ficheiros para o mercado português. O Wareztuga tem sido o site mais visado por estas ações de remoção.