Depois de meses a enfrentar críticas pelo bloqueio total, o Governo paquistanês decidiu anular a proibição e anunciou que já tinha tomado medidas para impedir a visualização de conteúdos considerados ofensivos. A libertação durou três minutos, tempo suficiente para se perceber que os conteúdos “blasfemos” continuavam visíveis.
O impedimento total de acesso ao YouTube está em vigor desde 17 de setembro, depois de protestos violentos em todo o mundo árabe, que surgiram na sequência da publicação de um vídeo sobre o profeta Maomé.
Muitos dos 25 milhões de utilizadores de Internet do Paquistão demonstraram o seu descontentamento por não poderem ter acesso a uma Internet livre, sem censuras. Na passada sexta-feira, foi anunciado que no fim de semana, o bloqueio total seria levantado, mas que havia conteúdos que não seriam visíveis. No entanto, no sábado, assim que os utilizadores puderam aceder ao YouTube, verificou-se que o conteúdo sensível permanecia disponível e o acesso foi novamente cortado.