Munique foi a cidade eleita pela Huawei para a apresentação do Mate 9, o novo topo de gama do fabricante chinês. Este terminal de generosas dimensões – o ecrã Full HD é de 5,9“ – tem o desempenho como um dos principais focos e estreia o novo processador Kirin 960, que segue o processo de fabrico de 16 nanómetros, tem oito núcleos – quatro ARM Cortex-A73 a 2,4 GHz e quatro A53 a 1,8 GHz – e é o primeiro CPU a usar a nova ARM Mali-G71 MP8 GPU. O que significa na prática? Uma performance gráfica que a Huawei diz ser muito acima da média.
A autonomia não foi negligenciada e o Mate 9 incorpora uma bateria de 4000 mAh, que permite carregamento rápido (58% em 30 minutos). De resto, conta com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento e é compatível com a plataforma Daydream VR da Google.
Tal como acontece com o P9 da Huawei, há uma câmara dupla na traseira fruto da parceria com a Leica, sendo que a do Mate 9 tem 20 MP no sensor monocromático e 12 MP no sensor RGB. Além disso, há lugar para estabilizador ótico de imagem, f/2.2, auto-focus híbrido 4-em-1 e gravação de vídeo em 4K.
O Mate 9 chega com Android 7.0 e estreia a EMUI 5.0, a interface gráfica que a marca chinesa coloca em cima do sistema operativo da Google.
Este topo de gama vai ter um preço de €699 (versão de 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento) e chegará ao mercado português no final deste mês. Estará disponível nas cores creme, preto, branco, cinzento, prateado e champagne.
Refira-se que a Huawei também apresentou uma edição Porsche Design, que está disponível em preto e tem 6 GB de RAM, 256 GB de armazenamento e um ecrã 2K de 5,5”. O preço é de €1395, mas os responsáveis da Huawei em Portugal adiantam que, para já, não está prevista a comercialização em Portugal.